\id JDG \ide UTF-8 \h Juízes \toc1 Juízes \toc2 Juízes \toc3 jdg \mt Juízes \s5 \c 1 \p \v 1 Após a morte de Josué, o povo de Israel perguntou a Yahweh, dizendo: "Quem de nós atacará primeiro os cananeus para lutar contra eles?". \v 2 Yahweh disse: "Judá os atacará. Vede, Eu estou lhes dando o controle dessa terra". \v 3 Os homens de Judá disseram aos homens de Simeão, seus irmãos: "Vinde conosco ao território que nos foi designado, para juntos lutarmos contra os cananeus. E nós iremos também convosco ao território que vos fora designado". Então, a tribo de Simeão foi com eles. \s5 \v 4 Os homens de Judá atacaram e Yahweh lhes deu vitória sobre os cananeus e os perizeus. Eles mataram dez mil homens em Bezeque. \v 5 Nessa cidade, encontraram Adoni-Bezeque e lutaram contra ele e derrotaram os cananeus e os perezeus. \s5 \v 6 Adoni-Bezeque escapou, mas eles o perseguiram e o pegaram e cortaram-lhe os dedos polegares das mãos e dos pés. \v 7 Então, Adoni-Bezeque disse: "Setenta reis que tiveram seus dedos polegares das mãos e dos pés cortados ajuntavam comida debaixo da minha mesa. Assim como eu fiz, também fez Deus a mim". Eles o levaram a Jerusalém e lá ele morreu. \s5 \v 8 Os homens de Judá lutaram contra Jerusalém e a tomaram. Eles a atacaram ao fio da espada, e puseram fogo na cidade. \v 9 Depois disso, os homens de Judá desceram para lutar contra os cananeus que viviam na região montanhosa, no Neguebe, e na baixada ocidental. \v 10 Os homens de Judá avançaram contra os cananeus que viviam em Hebrom (o nome de Hebrom, anteriormente, era Quiriate-Arba) e derrotaram Sesai, Aimã e Talmai. \s5 \v 11 De lá, os homens de Judá avançaram contra os habitantes de Debir (o nome de Debir, anteriormente, era Quiriate-Sefer). \v 12 Calebe disse: "Quem atacar Quiriate-Sefer e a tomar, eu lhe darei Acsa, minha filha, para ser sua esposa". \v 13 Otoniel, filho de Quenaz (irmão mais novo de Calebe) capturou Debir. Então, Calebe lhe deu Acsa, sua filha, para ser sua esposa. \s5 \v 14 Um dia, Acsa veio a Otoniel e insistiu que pedisse ao pai dela que lhe desse um campo. Enquanto estava descendo do jumento, Calebe lhe perguntou: "O que posso fazer por ti?". \v 15 Ela lhe respondeu: "Dá-me uma bênção. Já que me deste a terra do Neguebe, dá-me também fontes de água". Então, Calebe lhe deu as fontes superiores e as inferiores. \s5 \v 16 Os descendentes do sogro de Moisés, o queneu, foram com o povo de Judá da cidade das Palmeiras até o deserto de Judá, que está no Neguebe, para viver com o povo de Judá, perto de Arade. \v 17 A tribo de Judá se uniu à de Simeão, seus irmãos, e atacaram os cananeus que habitavam Zefate, destruindo completamente a cidade. Por isso, ela passou a ser chamada Hormá. \s5 \v 18 O povo de Judá também capturou Gaza e a terra em torno dela, Asquelom e a terra em torno dela, e Ecrom e a terra em torno dela. \v 19 Yahweh estava com o povo de Judá. Eles tomaram posse da região montanhosa, mas não puderam expulsar os habitantes das planícies porque possuíam carruagens de guerra feitas de ferro. \s5 \v 20 Hebrom foi dada a Calebe, conforme Moisés havia dito, e ele expulsou de lá os três filhos de Anaque. \v 21 Mas o povo de Benjamim não expulsou os jebuseus que habitavam Jerusalém. Por esta razão, os jebuseus têm vivido com o povo de Benjamim, em Jerusalém, até o dia de hoje. \s5 \v 22 A casa de José preparou-se para atacar Betel, e Yahweh estava com eles. \v 23 Enviaram espiões a Betel, a cidade que antigamente chamava-se Luz. \v 24 Os espiões viram um homem vindo de fora da cidade, e disseram-lhe: "Mostra-nos, por favor, como entrar na cidade, e seremos bondosos contigo". \s5 \v 25 Ele lhes mostrou um caminho. Então, atacaram a cidade ao fio da espada, mas deixaram que aquele homem e sua família fugissem. \v 26 O homem foi para a terra dos heteus, onde construíram uma cidade e a chamaram de Luz, que é seu nome até hoje. \s5 \v 27 O povo de Manassés não expulsou o povo que vivia nas cidades de Bete-Seã e suas vilas, ou Taanaque e suas vilas, ou aqueles que viviam em Ibleão e suas vilas, ou aqueles que viviam em Megido e suas vilas, porque os cananeus estavam determinados a viver naquela terra. \v 28 Quando Israel tornou-se forte, eles forçaram os cananeus a servi-los com trabalhos forçados. Porém, nunca os expulsaram de lá completamente. \s5 \v 29 Efraim também não expulsou os cananeus que viviam em Gezer. Assim, os cananeus continuaram a viver no meio deles. \s5 \v 30 Zebulom não expulsou os habitantes de Quitrom, ou os habitantes de Naalol. Assim, os cananeus continuaram a viver entre eles, mas Zebulom os obrigou a servi- los com trabalhos forçados. \s5 \v 31 Aser não expulsou os habitantes de Aco, ou os habitantes de Sidom, nem os habitantes de Alabe, Aczibe, Helba, Afeca e Reobe. \v 32 Então, as tribos de Aser viveram entre os cananeus (aqueles que habitavam a terra) porque não os expulsaram. \s5 \v 33 A tribo de Naftali não expulsou os habitantes de Bete-Semes, ou os habitantes de Bete-Anate. Assim, a tribo de Naftali viveu entre os cananeus (aqueles que habitavam a terra). No entanto, os habitantes de Bete-Semes e Bete-Anate foram submetidos a trabalhos forçados para o povo de Naftali. \s5 \v 34 Os amorreus forçaram a tribo de Dã a viver na região montanhosa, não lhes permitindo descer à planície. \v 35 Os amorreus habitaram no monte Heres, em Aijalom, e em Saalabim. Mas o poderio militar da casa de José os conquistou, e eles foram sujeitados a servi-los com trabalhos forçados. \v 36 A fronteira dos amorreus ia do monte de Acrabim até Selá, da região montanhosa para cima. \s5 \c 2 \p \v 1 O Anjo de Yahweh subiu de Gilgal a Boquim, e disse: "Eu vos tirei do Egito, e vos trouxe para a terra que jurei dar aos vossos pais. Eu disse: 'Nunca quebrarei a Minha aliança convosco. \v 2 Não façais aliança com aqueles que moram nesta terra. Derrubai os seus altares'. Porém, não ouvistes a Minha voz. Por que fizestes isso? \s5 \v 3 Então, agora, digo: Não tirarei os cananeus diante de vós, mas eles se tornarão espinhos ao vosso lado, e os seus deuses se tornarão uma pedra de tropeço para vós". \v 4 Quando o Anjo de Yahweh falou estas palavras a toda a comunidade de Israel, o povo levantou sua voz e chorou. \v 5 Chamaram aquele lugar de Boquim. Ali, ofereceram sacrifícios a Yahweh. \s5 \v 6 Depois que Josué despediu o povo, os filhos de Israel foram cada um para seus respectivos lugares, para possuir suas terras. \v 7 O povo serviu Yahweh durante o tempo de Josué e dos anciãos que continuaram vivos após ele, os quais viram as grandes obras que Yahweh havia feito a Israel. \v 8 Josué, filho de Num, servo de Yahweh, morreu com a idade de cento e dez anos. \s5 \v 9 Foi sepultado no território de sua herança em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. \v 10 Toda aquela geração também se juntou aos seus pais. E, após essa, levantou-se uma outra geração que não conhecia Yahweh, nem o que Ele fizera por Israel. \s5 \v 11 O povo de Israel fez o que era mau aos olhos de Yahweh e serviram aos baalins. \v 12 Eles se separaram de Yahweh, o Deus de seus pais, Aquele que os havia tirado da terra do Egito. Eles foram atrás de outros deuses, os mesmos deuses dos povos que estavam em sua volta, e se inclinaram perante eles. Provocaram a ira de Yahweh, pois \v 13 se separaram de Yahweh e adoraram a Baal e às Astarotes. \s5 \v 14 A ira de Yahweh se acendeu contra Israel, e Ele os entregou aos ladrões, que roubaram suas posses. Ele os vendeu como escravos que foram tomados pela força dos inimigos ao seu redor, de maneira que não puderam mais se defender. \v 15 Toda vez que Israel saía para lutar, a mão de Yahweh estava contra eles para derrotá-los, assim como Ele lhes havia jurado. Estavam em uma terrível aflição. \s5 \v 16 Então, Yahweh levantou juízes que os salvaram das mãos daqueles que estavam roubando suas posses. \v 17 Mesmo assim, eles não ouviram os seus juízes. Eles foram infiéis a Yahweh, se entregando a prostituição: adorando a outros deuses. Eles rapidamente se desviaram do caminho que seus pais haviam vivido, pois seus pais obedeceram aos mandamentos de Yahweh, porém, eles mesmos não o fizeram. \s5 \v 18 Quando Yahweh levantava juízes, Ele os ajudava e os resgatava das mãos dos seus inimigos em todos os dias em que o juiz vivia. Pois Yahweh tinha piedade deles e de como gemiam por causa daqueles que os oprimiam e afligiam. \v 19 Mas quando o juiz morria, eles se desviavam e faziam coisas que eram ainda mais depravadas do que aquelas que os seus pais haviam feito. Eles seguiam outros deuses para os servir e adorar. Eles se recusavam a se arrepender de suas práticas malignas e de seus caminhos teimosos. \s5 \v 20 A ira de Yahweh se acendeu contra Israel. Ele disse: "Porque esta nação quebrou os termos da Minha aliança que fiz com seus pais, porque não escutaram a Minha voz, \v 21 de agora em diante, Eu não retirarei diante deles nenhuma das nações que Josué deixou quando morreu. \v 22 Farei isto para colocar Israel à prova, se eles guardarão, ou não, o caminho de Yahweh; se andarão nele, assim como seus pais o fizeram". \v 23 Por isso, Yahweh deixou aquelas nações e não as expulsou rapidamente, nem as entregou nas mãos de Josué. \s5 \c 3 \p \v 1 Ora, Yahweh deixou estas nações para pôr Israel à prova, isto é, todos em Israel que não haviam lutado nas guerras em Canaã \v 2 (Ele fez isto para que a nova geração de israelitas, que não tinha experiência, aprendesse a guerrear): \v 3 cinco reis dos filisteus, todos os cananeus, os sidônios e os heveus que habitavam nos montes do Líbano, desde o monte Baal-Hermom até Lebo-Hamate. \s5 \v 4 Estas nações foram deixadas por Yahweh para provar Israel, a fim de averiguar se obedeceriam aos mandamentos que Ele dera aos seus antepassados, por intermédio de Moisés. \v 5 Assim, o povo de Israel viveu entre os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus. \v 6 Casaram-se com as filhas destes, assim como deram suas próprias filhas, em casamento, aos filhos deles. E adoraram os seus deuses. \s5 \v 7 O povo de Israel fez o que era mau aos olhos de Yahweh e se esqueceu de Yahweh, o seu Deus. Eles adoraram os baalins e Aserá. \v 8 Por isso, a ira de Yahweh se acendeu contra Israel, e Ele os entregou nas mãos de Cuchã-Risataim, rei da Mesopotâmia. Eles serviram a Cuchã-Risataim por oito anos. \s5 \v 9 Quando o povo de Israel clamou a Yahweh, Yahweh levantou um libertador que viesse socorrê-los, o qual os libertaria: Otoniel, filho de Quenaz, irmão mais novo de Calebe. \v 10 O Espírito de Yahweh o capacitou, e ele julgou Israel e saiu para a guerra. Yahweh deu-lhe vitória sobre Cuchã-Risataim, rei da Mesopotâmia. A mão de Otoniel derrotou Cuchã-Risataim. \v 11 A terra teve paz por quarenta anos. Então, Otoniel, filho de Quenaz, morreu. \s5 \v 12 Depois disso, os israelitas fizeram, novamente, o que era mau aos olhos de Yahweh. Então, Yahweh deu forças a Eglom, rei de Moabe, para se apoderar dos israelitas, porque haviam feito o que era mau aos olhos de Yahweh. \v 13 Eglom se uniu aos amonitas e aos amalequitas e, juntos, derrotaram Israel e tomaram a posse da cidade das Palmeiras. \v 14 Os israelitas serviram a Eglom, rei de Moabe, por dezoito anos. \s5 \v 15 Quando o povo de Israel clamou a Yahweh, Yahweh levantou um libertador que os socorreria: Eúde, filho de Gera, um benjamita, homem canhoto. O povo de Israel o enviou, junto com os tributos, a Eglom, rei de Moabe. \s5 \v 16 Eúde fez para si uma espada de dois gumes, com um côvado de comprimento. Ele amarrou-a, por baixo da roupa, na sua coxa direita. \v 17 Ele entregou os tributos ao rei Eglom, de Moabe. Ora, Eglom era um homem muito gordo. \v 18 Após Eúde ter deixado ali os tributos, ele saiu com os homens que haviam ajudado a carregá-los. \s5 \v 19 Todavia, o próprio Eúde, quando chegou ao lugar onde havia imagens esculpidas perto de Gilgal, voltou e disse: "Tenho uma mensagem secreta para ti, meu rei". Eglom disse: "Silêncio!". Então, todos que o serviam deixaram a sala. \v 20 Eúde veio até ele. O rei se encontrava sentado sozinho num quarto superior de verão. Eúde disse: "Tenho uma mensagem de Deus para ti". O rei levantou-se da sua cadeira. \s5 \v 21 Eúde estendeu a mão esquerda e tirou a espada que estava amarrada na sua coxa direita, e a cravou no corpo do rei. \v 22 O cabo da espada também entrou nele com a lâmina. A ponta da espada saiu pelas suas costas e a gordura se fechou sobre ela, pois Eúde não tirou a espada da barriga do rei. \v 23 Então, Eúde saiu para o pórtico, fechou e trancou as portas do quarto superior atrás de si. \s5 \v 24 Após sua saída, os servos do rei vieram e, vendo que as portas da sala superior estavam trancadas, pensaram: "Certamente ele está fazendo as necessidades no quarto de verão". \v 25 Mas eles foram ficando cada vez mais preocupados até sentirem que estavam negligenciando seus deveres, pois o rei ainda não havia aberto as portas do quarto superior. Então, tomaram a chave e abriram-nas, e ali estava o seu senhor, caído no chão, morto. \s5 \v 26 Enquanto seus servos estavam esperando, imaginando o que deveriam fazer, Eúde escapou, passando pelo lugar onde havia as imagens esculpidas de ídolos e, dali, fugiu para Seirá. \v 27 Quando ele chegou, soou a trombeta na região montanhosa de Efraim. Então, o povo de Israel desceu das colinas, e Eúde os liderava. \s5 \v 28 Ele lhes disse: "Segui-me, pois Yahweh derrotará os vossos inimigos, os moabitas". Eles o seguiram, tomaram as passagens do Jordão dos moabitas e não permitiram que ninguém atravessasse o rio. \v 29 Naquele tempo, mataram cerca de dez mil homens de Moabe. Todos fortes e hábeis, porém, nenhum deles escapou. \v 30 Foi assim que, naquele dia, Moabe foi subjugado pela força de Israel. E a terra teve descanso por oitenta anos. \s5 \v 31 Depois de Eúde, o juiz seguinte foi Sangar, filho de Anate, que matou seiscentos filisteus com uma vara utilizada para conduzir bois. Ele também libertou Israel do perigo. \s5 \c 4 \p \v 1 Após a morte de Eúde, o povo de Israel novamente fez o que era mau aos olhos de Yahweh. \v 2 Yahweh os entregou nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. O comandante do seu exército era Sísera, que morava em Harosete-Hagoim. \v 3 O povo de Israel clamou a Yahweh por ajuda, pois Sísera tinha novecentas carruagens de guerra, feitas de ferro, e ele oprimiu fortemente o povo de Israel durante vinte anos. \s5 \v 4 Ora, Débora, uma profetisa, esposa de Lapidote, era quem julgava Israel naquela época. \v 5 Ela se assentava debaixo da palmeira de Débora, entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim, e o povo de Israel vinha até ela, para que julgasse suas disputas. \s5 \v 6 Débora mandou chamar Baraque, filho de Abinoão, de Quedes em Naftali. Ela lhe disse: "Yahweh, o Deus de Israel, te ordena: 'Vai ao monte Tabor e leva contigo dez mil homens de Naftali e Zebulom. \v 7 Farei Sísera, o comandante do exército de Jabim, sair para te encontrar ao lado do rio Quisom, com suas carruagens e seu exército, e darei a ti a vitória sobre ele'". \s5 \v 8 Baraque lhe disse: "Se tu fores comigo, eu irei. Mas se não fores comigo, não irei”. \v 9 Ela respondeu: "Certamente irei contigo. Todavia, o caminho em que tu irás não te levará à honra, pois Yahweh derrotará Sísera pela mão de uma mulher". Então, Débora levantou-se e foi com Baraque a Quedes. \s5 \v 10 Baraque convocou os homens de Zebulom e Naftali para juntarem-se em Quedes. Dez mil homens o seguiram, e Débora foi com ele. \s5 \v 11 Ora, Héber, o queneu, havia se separado dos queneus, que eram os descendentes de Hobabe, sogro de Moisés. Ele armou sua tenda junto ao carvalho em Zaananim, próximo de Quedes. \s5 \v 12 Quando disseram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão, havia subido ao monte Tabor, \v 13 Sísera convocou todas as suas carruagens, novecentas carruagens de ferro, e todos os soldados que estavam com ele, de Harosete-Hagoim até o rio Quisom. \s5 \v 14 Débora disse a Baraque: "Vai! Pois este é o dia em que Yahweh deu a ti vitória sobre Sísera. Não é Yahweh que te conduz?". Então, Baraque desceu do monte Tabor com os dez mil homens que o seguiam. \s5 \v 15 Yahweh confundiu Sísera, com todas as suas carruagens e todo o seu exército. E Sísera desceu da sua carruagem e correu a pé. \v 16 Baraque perseguiu as carruagens e o exército até Harosete-Hagoim, e todo o exército de Sísera foi morto ao fio da espada, e nenhum homem sobreviveu. \s5 \v 17 Mas Sísera correu a pé para a tenda de Jael, a esposa de Héber, o queneu, pois havia paz entre Jabim, o rei de Hazor, e a casa de Héber, o queneu. \v 18 Jael foi até Sísera e disse-lhe: "Detém-te, meu mestre; detém-te a mim, e não tenhas medo". Então, ele se deteve e entrou na tenda de Jael. E ela o cobriu com um cobertor. \s5 \v 19 Ele lhe disse: "Por favor, dá-me um pouco de água para beber, pois tenho sede". Ela abriu uma bolsa de couro com leite, deu-lhe de beber, e o cobriu novamente. \v 20 Ele lhe disse: "Fica na entrada da tenda. Se alguém vier e te perguntar: 'Há alguém aí?', responde: 'Não'". \s5 \v 21 Então Jael, esposa de Héber, pegou uma estaca da tenda e um martelo. Foi, secretamente, até Sísera, que estava em sono profundo, e martelou a estaca na lateral da sua cabeça, até fazê-la fincar no chão. E ele morreu. \v 22 Enquanto Baraque estava perseguindo Sísera, Jael foi ao seu encontro e disse-lhe: "Vem, mostrarei a ti o homem que procuras". Então, ele entrou na tenda com ela, e ali estava Sísera, morto, com a estaca da tenda na lateral da sua cabeça. \s5 \v 23 Naquele dia, Deus derrotou Jabim, rei de Canaã, diante do povo de Israel. \v 24 O poder do povo de Israel se fortaleceu, cada vez mais, contra Jabim, o rei de Canaã, até que eles o destruíram. \s5 \c 5 \p \v 1 Naquele dia, Débora e Baraque, filho de Abinoão, cantaram esta música: \v 2 "Quando os líderes assumiram a liderança de Israel, quando o povo alegremente voluntariou-se para a guerra, nós louvamos Yahweh! \s5 \v 3 Ouvi, ó reis! Atentai, ó líderes! Eu cantarei a Yahweh! Cantarei louvores a Yahweh, o Deus de Israel. \v 4 Yahweh, quando saíste de Seir, quando Tu marchaste de Edom, a terra se abalou e os céus também se estremeceram; e as nuvens derramaram água. \s5 \v 5 As montanhas tremeram diante da face de Yahweh. Até o Monte Sinai tremeu diante da face de Yahweh, o Deus de Israel. \v 6 Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael, as principais estradas foram abandonadas, e aqueles que passavam usavam somente caminhos tortuosos. \s5 \v 7 Havia poucos guerreiros em Israel, até que eu, Débora, tomei o comando. Uma mãe assumiu o comando em Israel! \v 8 Quando eles escolheram novos deuses, havia guerra nos portões da cidade. Não se viam escudos nem lanças entre os quarenta mil, em Israel. \s5 \v 9 Meu coração vai junto com os comandantes de Israel, junto com o povo que, alegremente, se voluntariou. Nós bendizemos a Yahweh por eles! \v 10 Pensai sobre isso, vós que cavalgais em jumentas brancas, sentados em tapetes como suas selas, e vós que andais ao longo do caminho. \s5 \v 11 Ouvi as vozes dos que cantam entre os bebedouros. Ali eles falam novamente dos justos feitos de Yahweh, e das justas ações dos Seus guerreiros em Israel. Então, o povo de Yahweh desceu aos portões da cidade. \s5 \v 12 Desperta, desperta, Débora! Desperta, desperta, entoa um cântico! Levanta-te, Baraque, e captura os teus prisioneiros, filho de Abinoão. \v 13 Então, os sobreviventes desceram aos nobres; o povo de Yahweh desceu a mim com os soldados. \s5 \v 14 Vieram de Efraim, aqueles que tinham sua raiz em Amaleque; o povo de Benjamim vos seguiu. De Maquir desceram comandantes, e de Zebulom, aqueles que carregam uma vara de comando. \s5 \v 15 Meus príncipes de Issacar estavam com Débora; e Issacar estava com Baraque, seguindo-o, apressadamente, ao vale. Junto aos clãs de Rúben, havia grande inquietação de coração. \s5 \v 16 Por que sentastes entre as fogueiras, ouvindo os pastores tocando apitos para seus rebanhos? Os clãs de Rúben estavam em grande inquietação de coração. \s5 \v 17 Gileade ficou do outro lado do Jordão. E Dã, por que foi de um lado para o outro sobre os navios? Aser permaneceu na costa e morou perto de seus portos. \v 18 Zebulom foi a tribo que arriscou suas vidas até a morte, assim como Naftali, no campo de batalha. \s5 \v 19 Reis vieram e lutaram, os reis cananeus lutaram em Taanaque, junto às águas do Megido. Todavia, eles não levaram nenhuma prata como saque. \v 20 Dos céus, as estrelas lutaram; de seus caminhos, cruzando os céus, elas lutaram contra Sísera. \s5 \v 21 O rio Quisom os varreu; aquele antigo rio, o rio Quisom. Marcha, minha alma, sê forte! \v 22 Então, veio o som dos cascos dos cavalos galopando, o galope dos seus poderosos. \s5 \v 23 'Amaldiçoai Meroz!', diz o Anjo de Yahweh. 'Certamente, amaldiçoai seus habitantes! Porque não vieram para ajudar Yahweh, para ajudar Yahweh na batalha contra os poderosos soldados'. \s5 \v 24 Jael é mais abençoada do que todas as outras mulheres. Jael, a esposa de Héber, o queneu, é mais abençoada do que todas as mulheres que vivem nas tendas. \v 25 O homem pediu água, e ela lhe deu leite. Ela lhe trouxe manteiga em um prato adequado para príncipes. \s5 \v 26 Ela colocou sua mão na estaca e sua mão direita no martelo de trabalhador. Com o martelo, ela golpeou Sísera, e esmagou a sua cabeça. Ela rachou seu crânio em pedaços quando o perfurou na lateral da cabeça. \v 27 Ele desabou entre os seus pés. Ele caiu e ficou ali. Entre os seus pés caiu estirado. O lugar onde caiu é onde foi violentamente morto. \s5 \v 28 Para fora da janela, ela olhou, a mãe de Sísera olhou através da grade, e gritou em tristeza: 'Por que o seu carro demora tanto para vir? Por que as batidas dos cascos dos cavalos que puxam a sua carruagem se atrasam?'. \s5 \v 29 Sua mais sábia princesa lhe respondeu, e ela repetia essas palavras a si mesma: \v 30 'Por acaso não encontraram e dividiram a pilhagem? Uma virgem, duas virgens para cada homem; uma pilhagem de roupas coloridas para Sísera, uma pilhagem de roupas coloridas e de bordados, duas peças de roupas bordadas para os pescoços daqueles que pilharam?'. \s5 \v 31 Que pereçam todos os Teus inimigos, Yahweh! Mas que aqueles que Te amam sejam como o sol quando nasce em seu poder". E a terra teve paz por quarenta anos. \s5 \c 6 \p \v 1 O povo de Israel fez o que era mau aos olhos de Yahweh, e Ele os entregou nas mãos dos midianitas por sete anos. \v 2 O poder dos midianitas oprimiu Israel. Por causa deles, o povo de Israel fez abrigos para si nas covas das colinas, nas cavernas e nas fortalezas. \s5 \v 3 Acontecia que, toda vez que os israelitas faziam o seu plantio, os midianitas, os amalequitas e o povo do leste atacavam os israelitas. \v 4 Eles acampavam seus exércitos na terra e destruíam as plantações até Gaza. Não deixavam nenhuma comida em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos. \s5 \v 5 Esses inimigos, com seus rebanhos e tendas, vinham como enxame de gafanhotos, e era impossível contar, tanto as pessoas como os seus camelos. Eles invadiam a terra para destruí-la. \v 6 Midiã enfraqueceu os israelitas tão severamente que o povo de Israel clamou a Yahweh. \s5 \v 7 Quando os israelitas clamaram a Yahweh por causa de Midiã, \v 8 Yahweh enviou-lhes um profeta que disse: "Isto é o que Yahweh, o Deus de Israel, diz: 'Eu vos trouxe do Egito; vos livrei da casa da escravidão. \s5 \v 9 Eu vos resgatei das mãos dos egípcios e das mãos de todos os que vos oprimiam. Eu os expulsei diante de vós, e vos dei a terra deles'. \v 10 Eu vos disse: 'Eu sou Yahweh, vosso Deus. Eu vos ordenei não adorardes os deuses dos amorreus, em cuja terra vós habitais. Mas não obedecestes à Minha voz'". \s5 \v 11 Então, o Anjo de Yahweh veio e se sentou debaixo de um carvalho em Ofra, que pertencia a Joás, o abiezrita. Gideão, filho de Joás, estava separando os grãos dos feixes de trigo, batendo-os no chão, no tanque de espremer uvas, para escondê-los dos midianitas. \v 12 O Anjo de Yahweh apareceu a ele e disse-lhe: "Yahweh está contigo, forte guerreiro!". \s5 \v 13 Gideão disse-Lhe: "Ó, meu Mestre, se Yahweh está conosco, por que tudo isto nos aconteceu? Onde estão todas as Suas grandes maravilhas que nossos pais nos contaram quando disseram: 'Não foi Yahweh que nos tirou do Egito?'. Mas agora Yahweh nos abandonou e nos entregou nas mãos de Midiã". \s5 \v 14 Yahweh olhou para ele e disse: "Vai na força que tu já tens. Livra Israel das mãos dos midianitas. Não sou Eu que te enviei?". \v 15 Gideão disse-Lhe: "Por favor, Senhor, como poderei livrar Israel? Vê, minha família é a mais fraca em Manassés e eu sou o menos importante na casa do meu pai". \s5 \v 16 Yahweh disse-lhe: "Eu estarei contigo, e tu derrotarás o exército inteiro dos midianitas, como se fossem um só homem". \v 17 Gideão disse-Lhe: "Se encontrei favor aos Teus olhos, então, dá-me um sinal de que és Tu que estás falando comigo. \v 18 Por favor, não vás embora até que eu volte trazendo a minha oferta e a coloque diante de Ti". Yahweh disse: "Esperarei até que voltes". \s5 \v 19 Gideão foi e preparou um cabrito e, com um efa de farinha, fez pães sem fermento. Colocou a carne em um cesto e o caldo em uma panela. Trouxe-os para Ele, que estava debaixo do carvalho, e os apresentou. \v 20 O Anjo de Yahweh disse-lhe: "Pega a carne e o pão sem fermento, coloca-os sobre esta rocha, e derrama o caldo sobre eles". E Gideão assim o fez. \s5 \v 21 O Anjo de Yahweh estendeu a ponta do cajado que estava em sua mão, tocando-a na carne e no pão sem fermento. Um fogo subiu da rocha e consumiu a carne e o pão sem fermento. Então, o Anjo de Yahweh foi embora e Gideão não O viu mais. \s5 \v 22 Gideão entendeu que Aquele era o Anjo de Yahweh, e disse: "Ó, Senhor Yahweh! Vi o Anjo de Yahweh face a face!". \v 23 Yahweh disse-lhe: "Paz esteja contigo! Não tenhas medo, tu não morrerás". \v 24 Então, Gideão construiu ali um altar para Yahweh. Ele o chamou de "Yahweh é Paz". Até hoje, o altar está em Ofra, do clã dos abiezritas. \s5 \v 25 Naquela noite, Yahweh disse-lhe: "Pega o boi de teu pai e um segundo boi que tenha sete anos, derruba o altar de Baal que pertence a teu pai, e corta a Aserá que fica ao lado. \v 26 Constrói um altar a Yahweh, teu Deus, no topo deste lugar de refúgio, construindo-o da forma correta. Oferece o segundo boi como holocausto, usando a lenha do poste de Aserá que tu cortarás". \s5 \v 27 Então, Gideão levou dez dos seus servos e fez como Yahweh lhe ordenara. Mas, por estar com medo da casa de seu pai e dos homens da cidade, não fez isso durante o dia, ele o fez à noite. \s5 \v 28 De manhã, quando os homens da cidade se levantaram, o altar de Baal estava derrubado, o poste de Aserá havia sido cortado, e o segundo boi havia sido oferecido sobre o altar que fora construído. \v 29 Então, disseram uns aos outros: "Quem fez isto?". Quando conversaram com os outros buscando respostas, ouviram: "Gideão, filho de Joás, fez esta coisa". \s5 \v 30 Eles foram até Joás e lhe disseram: "Traz para fora o teu filho para que ele seja morto, porque destruiu o altar de Baal e cortou o poste de Aserá que ficava ao lado". \s5 \v 31 Joás falou a todos os que se opunham a ele: "Defendereis vós a causa de Baal? Vós o salvareis? Quem defender a causa dele, que seja morto enquanto ainda é manhã. Se Baal é deus, que ele defenda a si mesmo quando alguém derrubar o seu altar". \v 32 Então, naquele dia, chamaram Gideão de Jerubaal porque ele disse: "Que Baal defenda a si mesmo contra ele", porque Gideão derrubou o altar de Baal. \s5 \v 33 Ora, todos os midianitas, os amalequitas e o povo do leste ajuntaram-se. Eles cruzaram o Jordão e acamparam no vale de Jezreel. \s5 \v 34 Todavia, o Espírito de Yahweh veio sobre Gideão. Gideão tocou a trombeta, convocando o clã dos abiezritas para que o seguissem. \v 35 Ele enviou mensageiros por toda a tribo de Manassés e eles foram convocados para segui-lo. Também enviou mensageiros para Aser, Zebulom e Naftali; e todos foram ao seu encontro. \s5 \v 36 Gideão disse a Deus: "Se Tu pretendes me usar para salvar Israel, como disseste, \v 37 vê, eu estou colocando uma porção de lã na eira. Se pela manhã existir orvalho apenas na porção de lã e o chão estiver completamente seco, então saberei que Tu me usarás para salvar Israel, como disseste". \s5 \v 38 Isto foi o que aconteceu: Gideão levantou-se cedo na manhã seguinte, apertou a porção de lã, e espremeu da lã o orvalho, o suficiente para encher uma tigela de água. \s5 \v 39 Então, Gideão disse a Deus: "Não fiques irado contra mim, falarei mais uma vez. Por favor, permite-me mais um teste usando a porção de lã. Desta vez, faz ficar seca a porção de lã e que haja orvalho em todo o chão ao seu redor". \v 40 Deus fez o que havia sido pedido naquela noite. A porção de lã estava seca e havia orvalho em todo o chão ao seu redor. \s5 \c 7 \p \v 1 Então, Jerubaal (que é Gideão), levantou-se cedo, assim como todo o povo que estava com ele, e acamparam ao lado da fonte de Harode. O acampamento dos midianitas estava ao norte, no vale, próximo da colina de Moré. \s5 \v 2 Yahweh disse a Gideão: "Há soldados demais para que Eu te dê a vitória sobre os midianitas; para que Israel não se glorie contra Mim, dizendo: 'Nosso próprio poder nos salvou'. \v 3 Agora, portanto, proclama aos ouvidos do povo e dize: 'Qualquer um que esteja com medo, qualquer um que trema, volte e saia do monte Gileade'". Então, vinte e duas mil pessoas se foram, e dez mil permaneceram. \s5 \v 4 Yahweh disse a Gideão: "Ainda há pessoas demais. Faze-os descer às águas, e ali Eu diminuirei o número para ti. Se Eu te disser: 'Este irá contigo', ele irá contigo; mas se Eu disser: 'Este não irá contigo', ele não irá". \s5 \v 5 Então, Gideão fez o povo descer às águas, e Yahweh lhe disse: "Separa todos aqueles que lamberem a água, como um cachorro lambe, daqueles que se ajoelharem para beber”. \v 6 Trezentos homens lamberam, levando a mão à boca. O resto dos homens se ajoelhou para beber a água. \s5 \v 7 Yahweh disse a Gideão: "Com os trezentos homens que lamberam a água, Eu vos resgatarei e vos darei a vitória sobre os midianitas. Todos os outros voltem cada um para o seu lugar". \v 8 Então, esses que foram escolhidos pegaram suas provisões e suas trombetas. Gideão despediu os demais homens de Israel, cada um para sua tenda, mas manteve os trezentos. Ora, o acampamento dos midianitas estava abaixo dele, no vale. \s5 \v 9 Na mesma noite, Yahweh lhe disse: "Levanta-te! Ataca o acampamento, porque Eu te darei vitória sobre ele. \v 10 Mas se estiveres com medo de descer, desce ao acampamento acompanhado de Purá, o teu servo, \v 11 e escuta o que dizem; e a tua coragem se fortalecerá para atacar o acampamento". Então, Gideão desceu com o seu servo Purá até os postos dos vigias do acampamento. \s5 \v 12 Os midianitas, os amalequitas, e todo o povo do leste estavam situados ao longo do vale, tão numerosos como uma nuvem de gafanhotos. Seus camelos eram mais do que se podia contar; em número maior do que os grãos de areia da praia. \s5 \v 13 Quando Gideão chegou ali, um homem estava contando seu sonho ao seu companheiro. O homem disse: "Olha! Eu tive um sonho, e vi um pão de cevada rolando pelo acampamento dos midianitas. Veio sobre a tenda e bateu nela com tanta força que ela caiu e virou de cima para baixo, de maneira que ficou estendida na terra". \v 14 O outro homem disse: "Isto não é outra coisa senão a espada de Gideão, filho de Joás, o israelita. Deus lhe entregou a vitória sobre os midianitas e sobre todo o seu exército". \s5 \v 15 Quando Gideão ouviu a narração do sonho e sua interpretação, inclinou-se em adoração. Ele voltou ao acampamento de Israel e disse: "Levantai-vos! Yahweh vos deu vitória sobre o exército dos midianitas". \v 16 Ele dividiu os trezentos homens em três grupos, e deu a todos trombetas e jarras vazias, com tochas dentro de cada jarra. \s5 \v 17 E lhes disse: "Olhai para mim e fazei o que eu fizer. Observai! Quando eu chegar ao limite do acampamento, fazei o que eu fizer. \v 18 Quando eu tocar a trombeta, tanto a minha como a de todos os que estiverem comigo, tocai as vossas trombetas também, em todos os lados do acampamento, e gritai: 'Por Yahweh e por Gideão!'". \s5 \v 19 Então, Gideão e os cem homens que estavam com ele chegaram ao limite do acampamento, no princípio da vigília da meia-noite. No momento em que os midianitas estavam trocando de guarda, eles tocaram as trombetas e quebraram os jarros que estavam em suas mãos. \s5 \v 20 As três companhias tocaram as trombetas e quebraram os jarros. Elas seguravam suas tochas na mão esquerda e as trombetas na mão direita para as tocarem. E bradaram: "À espada de Yahweh e de Gideão". \v 21 Todos ficaram em seus lugares ao redor do acampamento e todo o exército midianita correu. Eles gritavam e fugiam. \s5 \v 22 Quando tocaram as trezentas trombetas, Yahweh pôs a espada de cada homem midianita contra os seus companheiros e contra todo o seu próprio exército. O exército fugiu até Bete-Sita, em direção a Zererá, até os limites de Abel-Meolá, perto de Tabate. \v 23 Os homens de Israel, de Naftali, de Aser e de todo o Manassés foram convocados e perseguiram os midianitas. \s5 \v 24 Gideão enviou mensageiros por toda a região montanhosa de Efraim, dizendo: "Descei contra os midianitas e tomai o controle do rio Jordão, até Bete-Bara, para detê-los". Então, todos os homens de Efraim se juntaram e tomaram controle das águas até Bete-Bara, e do rio Jordão. \v 25 Eles capturaram os dois príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe. Mataram Orebe na rocha de Orebe, e mataram Zeebe no tanque de espremer uvas de Zeebe. Eles perseguiram os midianitas, e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe para Gideão, que estava do outro lado do Jordão. \s5 \c 8 \p \v 1 Os homens de Efraim disseram a Gideão: "O que é isto que tu fizeste conosco? Não nos chamaste quando foste lutar contra Midiã". E tiveram uma dura discussão com ele. \s5 \v 2 Ele lhes disse: "O que eu fiz agora comparado ao que vós fizestes? Por acaso as sobras das colheitas de uvas de Efraim não são melhores do que toda a colheita de uvas de Abiezer? \v 3 Deus vos deu a vitória sobre os príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe! O que eu realizei, comparado a vós?". A ira deles contra Gideão se acalmou assim que ele disse isso. \s5 \v 4 Gideão foi até o Jordão e o atravessou, com os trezentos homens que estavam com ele. Todos estavam exaustos, mas ainda continuaram a perseguição. \v 5 Ele disse aos homens de Sucote: "Por favor, dai pães às pessoas que me seguem, pois estão exaustas, e estou perseguindo Zeba e Zalmuna, reis dos midianitas". \s5 \v 6 Os líderes de Sucote disseram: "Por acaso as mãos de Zeba e de Zalmuna já estão em teu poder? Por que devemos nós dar pão ao teu exército?". \v 7 Gideão disse: "Quando Yahweh nos der a vitória sobre Zeba e Zalmuna, eu rasgarei a vossa carne com os espinhos e as sarças do deserto". \s5 \v 8 Dali, ele foi a Peniel e falou da mesma maneira ao povo daquele lugar, mas os homens de Peniel lhe responderam como os homens de Sucote lhe haviam respondido. \v 9 Ele falou também aos homens de Peniel e disse: "Quando eu vier de volta em paz, derrubarei esta torre". \s5 \v 10 Ora, Zeba e Zalmuna estavam em Carcor, com o seu exército de cerca de quinze mil homens. Esses eram os que haviam restado de todo o exército do povo do leste, porque haviam sido mortos cento e vinte mil homens que foram treinados para lutar com espada. \s5 \v 11 Gideão foi pelo caminho dos que habitavam em tendas, além de Nobá e Jogbeá. Ele derrotou o exército inimigo, pois não estavam esperando um ataque. \v 12 Zeba e Zalmuna fugiram. Gideão continuou perseguindo-os e capturou os dois reis dos midianitas, Zeba e Zalmuna, colocando em pânico todo o exército deles. \s5 \v 13 Gideão, filho de Joás, voltou da batalha indo pelo caminho de Heres. \v 14 Ele encontrou um jovem do povo de Sucote e lhe fez perguntas. O jovem lhe descreveu os líderes e anciãos de Sucote, setenta e sete homens. \s5 \v 15 Gideão foi aos homens de Sucote e disse: "Vede aqui Zeba e Zalmuna, a respeito dos quais vós zombastes de mim, dizendo: ‘Por acaso tu já venceste Zeba e Zalmuna? Não sabemos que devemos dar pão ao teu exército'". \v 16 Gideão capturou os anciãos da cidade e puniu os homens de Sucote com os espinhos e as sarças do deserto. \v 17 Em seguida, derrubou a torre de Peniel e matou os homens daquela cidade. \s5 \v 18 Então, Gideão disse a Zeba e Zalmuna, "Como eram os homens que matastes em Tabor?". Eles responderam: "Eram como tu, cada um deles. Todos eles pareciam filhos de rei". \v 19 Gideão disse: "Eles eram meus irmãos, filhos da minha mãe. Assim como Yahweh vive, se tivésseis poupado a vida deles, eu não vos mataria". \s5 \v 20 Ele disse a Jéter, seu primogênito, "Levanta-te e mata-os!". Mas o jovem não desembainhou a sua espada, pois estava com medo, porque ele ainda era um menino. \v 21 Então, Zeba e Zalmuna disseram: "Levanta-te e mata-nos! Pois como um homem é, assim é a sua força". Gideão se levantou e matou Zeba e Zalmuna. Ele também tirou os ornamentos em forma de lua crescente que estavam no pescoço dos camelos. \s5 \v 22 Então, os homens de Israel disseram a Gideão: "Que tu reines sobre nós; tu, teu filho e teu neto, pois tu nos salvaste das mãos de Midiã". \v 23 Gideão lhes disse: "Não reinarei sobre vós, nem meu filho reinará sobre vós. Yahweh reinará sobre vós". \s5 \v 24 Disse-lhes ainda: "Deixai-me fazer um pedido: que todos vós me deis os brincos do despojo". Os midianitas tinham brincos de ouro, pois eram ismaelitas. \v 25 Eles responderam: "Estamos felizes em dá-los a ti". Eles estenderam uma capa, e todo homem colocou ali os brincos do seu despojo. \s5 \v 26 O peso dos brincos de ouro que ele pediu foi de mil e setecentos siclos de ouro. Este despojo foi adicionado aos ornamentos em forma de lua crescente, os pendentes, as roupas de púrpura que os reis de Midiã usavam e aos colares que estavam em volta do pescoço dos camelos. \s5 \v 27 Gideão fez uma veste sacerdotal com os brincos de ouro e colocou-a na sua cidade, em Ofra, e todo Israel se prostituiu adorando aquela veste. Isso se tornou uma armadilha para Gideão e para os de sua casa. \v 28 Assim, os midianitas foram subjugados perante o povo de Israel, e não levantaram a cabeça novamente. Então, a terra teve paz por quarenta anos nos dias de Gideão. \s5 \v 29 Jerubaal, filho de Joás, partiu e morou em sua própria casa. \v 30 Gideão foi pai de setenta filhos, pois tinha muitas mulheres. \v 31 Sua concubina, que morava em Siquém, também lhe deu um filho, a quem Gideão deu o nome de Abimeleque. \s5 \v 32 Gideão, filho de Joás, morreu numa boa velhice e foi enterrado na tumba de Joás, seu pai, em Ofra, do clã dos abiezritas. \v 33 Aconteceu que, assim que Gideão morreu, o povo de Israel voltou a prostituir-se, adorando a baalins. Fizeram de Baal-Berite o seu deus. \s5 \v 34 Os israelitas não se lembraram de honrar a Yahweh, o seu Deus, que os havia resgatado das mãos de todos os seus inimigos, que estavam por todo lado. \v 35 Eles não guardaram suas promessas para com a família de Jerubaal, o outro nome de Gideão, em retribuição a todo o bem que ele havia feito em Israel. \s5 \c 9 \p \v 1 Abimeleque, filho de Jerubaal, foi para os parentes de sua mãe em Siquém e para todo o clã da família de sua mãe e disse-lhes: \v 2 "Por favor, dizei isto para que todos os líderes em Siquém ouçam: 'Que é melhor para vós? Que todos os setenta filhos de Jerubaal dominem sobre vós, ou que somente um domine sobre vós?' Lembrai-vos de que eu sou vosso osso e vossa carne". \s5 \v 3 Os parentes de sua mãe falaram por ele aos líderes de Siquém, e eles consentiram em seguir Abimeleque, porque disseram: "Ele é nosso irmão". \v 4 Deram-lhe setenta peças de prata tiradas da casa de Baal-Berite, e Abimeleque as usou para contratar homens inescrupulosos e imprudentes, e estes o seguiram. \s5 \v 5 Abimeleque foi para a casa de seu pai em Ofra e, sobre uma pedra, ele assassinou os seus setenta irmãos, os filhos de Jerubaal. Somente Jotão, o filho mais novo de Jerubaal, sobreviveu, porque se escondeu. \v 6 Todos os líderes de Siquém e de Bete-Milo ajuntaram-se e fizeram Abimeleque rei, junto ao carvalho perto da coluna que está em Siquém. \s5 \v 7 Quando Jotão foi avisado sobre isso, ele foi e ficou de pé no cume do monte Gerizim. Ele gritou, dizendo-lhes: "Ouvi-me vós, líderes de Siquém, a fim de que Deus vos ouça. \v 8 Certa vez, as árvores foram ungir um rei para si. Elas disseram para a oliveira: 'Reina sobre nós'. \s5 \v 9 Mas a oliveira lhes disse: 'Deveria eu deixar o meu azeite, o qual é usado para honrar deuses e homens, a fim de balançar de um lado para o outro sobre as outras árvores?'. \v 10 As árvores disseram para a figueira: 'Vem e reina sobre nós'. \v 11 Porém, a figueira lhes disse: 'Deveria eu deixar a minha doçura e o meu bom fruto, a fim de balançar de um lado para o outro sobre as outras árvores?'. \s5 \v 12 As árvores disseram para a videira: 'Vem e reina sobre nós'. \v 13 A videira lhes disse: 'Deveria eu deixar o meu vinho novo, o qual alegra deuses e homens, a fim de balançar de um lado para o outro sobre as outras árvores?'. \v 14 Então, todas as árvores disseram ao espinheiro: ' Vem e reina sobre nós'. \s5 \v 15 O espinheiro disse para as árvores: 'Se verdadeiramente quereis me ungir rei sobre vós, vinde e encontrai segurança debaixo da minha sombra. Do contrário, que do espinheiro saia fogo e queime os cedros do Líbano'. \v 16 Ora, será que agistes com verdade e honestidade, quando fizestes Abimeleque vosso rei? Será que agistes bem com Jerubaal e com a sua casa, como ele merecia? \s5 \v 17 Ora, meu pai lutou por vós, arriscando a própria vida, e vos resgatou das mãos dos midianitas. \v 18 Mas hoje vos levantastes contra a casa do meu pai e matastes os seus filhos, setenta pessoas, sobre uma pedra. Depois, fizestes Abimeleque, filho de sua serva, rei sobre os líderes de Siquém, por ser ele vosso parente. \s5 \v 19 Se, de fato, agistes com honestidade e integridade com Jerubaal e a sua casa, então, alegrai-vos com Abimeleque, e que ele se alegre convosco. \v 20 Mas, se não, que de Abimeleque saia fogo e queime os homens de Siquém e de Bete-Milo, e que dos homens de Siquém e de Bete-Milo saia fogo para queimar Abimeleque". \v 21 Jotão fugiu e escapou, indo para Beer. Ele morou ali porque era longe de Abimeleque, seu irmão. \s5 \v 22 Abimeleque governou sobre Israel por três anos. \v 23 Deus enviou um espírito mau entre Abimeleque e os líderes de Siquém. Os líderes de Siquém traíram a confiança que Abimeleque tinha neles. \v 24 Deus fez isso para que a violência cometida contra os setenta filhos de Jerubaal fosse vingada, e Abimeleque, seu irmão, fosse responsabilizado pelo assassinato deles; e os homens de Siquém também fossem responsabilizados, porque o ajudaram a assassinar os seus irmãos. \s5 \v 25 Assim, os líderes de Siquém posicionaram homens para fazer emboscadas no alto das colinas. Eles roubavam todos os que passavam ao longo da estrada. E isso foi relatado a Abimeleque. \s5 \v 26 Gaal, filho de Ebede, veio com seus parentes e estabeleceram-se em Siquém. Os líderes de Siquém confiaram nele. \v 27 Eles foram para o campo, colheram uvas dos vinhedos e as pisaram. Fizeram um festival na casa de seu deus, onde comeram e beberam, e amaldiçoaram Abimeleque. \s5 \v 28 Gaal, filho de Ebede, disse: "Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, que devemos servi-lo? Ele não é o filho de Jerubaal? E Zebul não é o seu oficial? Servi aos homens de Hamor, pai de Siquém! Por que deveríamos servir a Abimeleque? \v 29 Eu gostaria que este povo estivesse sob meu comando! Então, eu removeria Abimeleque. Eu diria para Abimeleque: 'Convoca todo o teu exército'". \s5 \v 30 Quando Zebul, o oficial da cidade, ouviu as palavras de Gaal, filho de Ebede, acendeu-lhe a ira. \v 31 Ele, secretamente, enviou mensageiros para Abimeleque, dizendo: "Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus parentes estão vindo para Siquém, e estão agitando a cidade contra ti. \s5 \v 32 Agora, levanta-te durante a noite, tu e teus soldados contigo, e preparai uma emboscada nos campos. \v 33 Então, pela manhã, ao nascer do sol, levanta-te cedo e faze um ataque repentino à cidade. Quando ele e o povo que estiver com ele saírem contra ti, faze a eles o que tu puderes". \s5 \v 34 Assim, Abimeleque levantou-se durante a noite, ele e todos os homens que estavam com ele, e fizeram uma emboscada contra Siquém, dividindo-se em quatro unidades. \v 35 Gaal, filho de Ebede, saiu e ficou de pé no portão de entrada da cidade. Abimeleque e os homens que estavam com ele saíram de seu esconderijo. \s5 \v 36 Quando Gaal viu os homens, disse para Zebul: "Vê, homens estão descendo do alto dos montes!". Zebul disse-lhe: "Estás vendo as sombras dos montes como se fossem homens". \v 37 Gaal falou novamente: "Olha, homens estão descendo no meio da terra, e uma unidade está descendo do caminho do carvalho dos Adivinhos". \s5 \v 38 Então, Zebul lhe disse: "Onde estão agora tuas palavras orgulhosas, que diziam: 'Quem é Abimeleque, para que o sirvamos?'. Não são estes os homens que desprezaste? Sai agora e luta contra eles". \v 39 Gaal saiu liderando os homens de Siquém, e enfrentou Abimeleque. \v 40 Abimeleque o perseguiu, e Gaal fugiu dele. Muitos caíram com feridas mortais ao longo do caminho até o portão de entrada da cidade. \s5 \v 41 Abimeleque ficou em Arumá; Zebul expulsou Gaal e seus parentes de Siquém. \v 42 No dia seguinte, o povo de Siquém saiu ao campo, e isso foi relatado a Abimeleque. \v 43 Ele tomou seu povo e o dividiu em três unidades, e fizeram uma emboscada nos campos. Ele olhou e viu o povo descendo da cidade. Ele os atacou e os matou. \s5 \v 44 Abimeleque e a unidade que estava com ele atacaram e bloquearam o portão de entrada da cidade. As outras duas unidades atacaram todos os que estavam no campo e os mataram. \v 45 Abimeleque lutou contra a cidade por todo aquele dia. Ele a tomou e matou o povo que estava ali. E derrubou seus muros e espalhou sal sobre ela. \s5 \v 46 Quando todos os líderes da torre de Siquém ouviram isso, entraram na fortaleza da casa de El-Berite. \v 47 Quando Abimeleque foi avisado de que os líderes haviam se reunido na torre de Siquém, \s5 \v 48 subiu ao Monte Zalmon com todos os homens que estavam com ele. Então, pegou um machado e cortou os galhos, colocou-os em seus ombros e ordenou aos homens: "O que me vistes fazer, fazei depressa também". \v 49 Cada um cortou um galho e seguiu Abimeleque. Eles os empilharam junto às paredes da torre e atearam fogo. Assim, todo o povo da torre de Siquém também morreu, cerca de mil homens e mulheres. \s5 \v 50 Então, Abimeleque foi para Tebez, sitiou-a, e a conquistou. \v 51 Mas havia uma torre forte na cidade. Todos os homens, mulheres e todos os líderes da cidade fugiram para lá. Trancaram-se e subiram até o terraço da torre. \s5 \v 52 Abimeleque foi até a torre e a atacou. Mas, quando ele se aproximou da porta da torre para incendiá-la, \v 53 uma mulher jogou sobre sua cabeça uma pedra de moinho que quebrou-lhe o crânio. \v 54 Rapidamente ele chamou o jovem que era o seu escudeiro e disse-lhe: "Desembainha tua espada e mata-me, assim, ninguém dirá sobre mim: Uma mulher o matou”. O jovem o transpassou, e ele morreu. \s5 \v 55 Quando os homens de Israel viram que Abimeleque estava morto, foram para casa. \v 56 Assim, Deus vingou o mal que Abimeleque havia feito ao seu pai, ao assassinar os seus setenta irmãos. \v 57 Deus fez com que todo o mal dos homens de Siquém retornasse sobre suas próprias cabeças, e veio sobre eles a maldição de Jotão, filho de Jerubaal. \s5 \c 10 \p \v 1 Após Abimeleque, Tolá, filho de Puá, filho de Dodô, um homem de Issacar, que habitava em Samir, na região montanhosa de Efraim, levantou-se para libertar Israel. \v 2 Julgou Israel durante vinte e três anos, morreu e foi sepultado em Samir. \s5 \v 3 Ele foi sucedido por Jair, o gileadita, que julgou Israel durante vinte e dois anos. \v 4 Este tinha trinta filhos, que cavalgavam em trinta jumentos, e possuíam trinta cidades na terra de Gileade, as quais até hoje são chamadas cidades de Jair. \v 5 Jair morreu e foi enterrado em Camom. \s5 \v 6 Mais uma vez, os israelitas fizeram o que era mau aos olhos de Yahweh, e adoraram os baalins, Astarote, os deuses da Síria, os deuses de Sidom, os deuses de Moabe, os deuses do povo de Amom e os deuses dos filisteus. Abandonaram Yahweh e não mais O adoraram. \v 7 A ira de Yahweh se acendeu contra Israel, e Ele os entregou nas mãos dos filisteus e dos amonitas. \s5 \v 8 Eles arrasaram e oprimiram o povo de Israel naquele ano. Durante dezoito anos, oprimiram todo o povo de Israel que estava além do Jordão, na terra dos amorreus, em Gileade. \v 9 Os amonitas atravessaram o Jordão para lutar contra Judá, contra Benjamim e contra a casa de Efraim, de maneira que Israel estava em grande desolação. \s5 \v 10 Então, o povo de Israel clamou a Yahweh, dizendo: "Pecamos contra Ti, pois abandonamos o nosso Deus e adoramos os baalins". \v 11 Yahweh disse ao povo de Israel: "Não vos livrei dos egípcios, dos amorreus, dos amonitas, dos filisteus, \v 12 e também dos sidônios? Quando os amalequitas e os maonitas vos oprimiram, clamastes a Mim, e vos livrei do poder deles. \s5 \v 13 Porém, novamente Me abandonastes e adorastes outros deuses. Portanto, não vos livrarei mais. \v 14 Ide e clamai aos deuses que tendes adorado. Que eles vos salvem quando estiverdes em perigo". \s5 \v 15 Os israelitas disseram a Yahweh: "Nós pecamos. Faze o que Te parecer melhor. Somente suplicamos que nos resgates hoje". \v 16 Eles se livraram dos deuses estrangeiros que possuíam e adoraram a Yahweh, e Ele não mais suportou a miséria de Israel. \s5 \v 17 Então, os amonitas reuniram-se e acamparam em Gileade. Os israelitas ajuntaram-se e acamparam em Mispá. \v 18 Os líderes do povo de Gileade disseram uns aos outros: "Quem será o homem que começará a lutar contra os amonitas? Ele se tornará o líder sobre todos os que vivem em Gileade". \s5 \c 11 \p \v 1 Ora, Jefté, o gileadita, era um guerreiro poderoso, mas ele era filho de uma prostituta. Seu pai era Gileade. \v 2 A esposa de Gileade também lhe deu outros filhos. Quando estes cresceram, forçaram Jefté a deixar a casa e lhe disseram: "Tu não herdarás nada da nossa família. Tu és filho de outra mulher". \v 3 Então, Jefté fugiu dos seus irmãos e morou na terra de Tobe. Homens sem lei se juntaram a Jefté e foram com ele. \s5 \v 4 Alguns dias depois, o povo de Amom entrou em guerra contra Israel. \v 5 Quando os amonitas atacaram Israel, os anciãos de Gileade foram buscar Jefté na terra de Tobe. \v 6 Eles lhe pediram: "Vem e sê nosso líder para lutarmos contra o povo de Amom". \s5 \v 7 Jefté disse aos líderes de Gileade: "Vós me odiastes e me obrigastes a deixar a casa do meu pai. Por que vindes a mim agora que estais em apuros?". \v 8 Responderam-lhe: "É por isso que viemos a ti agora. Vem conosco e luta contra o povo de Amom, e tu serás o líder sobre todos os que habitam em Gileade". \s5 \v 9 Jefté disse-lhes: "Se vós me levardes de volta para casa para lutar contra os amonitas, e se Yahweh nos der a vitória sobre eles, eu serei o vosso líder". \v 10 Os anciãos de Gileade disseram a Jefté: "Seja Yahweh testemunha entre nós se não agirmos como prometemos!". \v 11 Então, Jefté foi com os anciãos de Gileade, e o povo lhe fez líder e comandante sobre eles. Quando estava diante de Yahweh em Mispá, Jefté repetiu todas as promessas que havia feito. \s5 \v 12 Então, Jefté enviou mensageiros ao rei do povo de Amom, dizendo: "Qual é o conflito entre nós? Por que tu vens à força para tomar a nossa terra?". \v 13 O rei dos amonitas respondeu aos mensageiros de Jefté: "Porque quando Israel veio do Egito, eles tomaram minha terra de Arnom até o Jaboque, além do Jordão. Agora devolve essas terras em paz”. \s5 \v 14 Novamente, Jefté enviou mensageiros ao rei do povo de Amom, \v 15 que disseram: "Isto é o que Jefté afirma: ‘Israel não tomou a terra de Moabe e a terra do povo de Amom, \v 16 mas quando eles vieram do Egito, Israel passou pelo deserto para o mar Vermelho e, dali, para Cades. \s5 \v 17 Então, Israel enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: 'Por favor, deixa-nos passar por tua terra', mas o rei de Edom não lhes deu ouvidos. Eles também enviaram mensageiros ao rei de Moabe. Porém, ele também recusou. Assim, Israel ficou em Cades. \v 18 Então, eles foram pelo deserto e contornaram a terra de Edom e a terra de Moabe, foram ao longo do lado leste da terra de Moabe e acamparam do outro lado de Arnom. Mas eles não entraram no território de Moabe, pois Arnom era a fronteira de Moabe. \s5 \v 19 Israel enviou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, que governava em Hesbom. Israel disse-lhe: 'Por favor, deixa-nos passar pela tua terra para o lugar que é nosso'. \v 20 Mas Siom não confiou em Israel para passar pelo seu território. Siom juntou todo o seu exército e o moveu para Jaza, e ali ele lutou contra Israel. \s5 \v 21 Então, Yahweh, o Deus de Israel, entregou Siom e todo o seu povo nas mãos de Israel, que os derrotou. Assim, Israel tomou toda a terra dos amorreus que viviam naquele país. \v 22 Eles assumiram o controle de tudo no território dos amorreus, desde Arnom até o Jaboque, e desde o deserto até o Jordão. \s5 \v 23 Portanto, foi Yahweh, o Deus de Israel, que expulsou os amorreus da presença do Seu povo, os israelitas. Por que tu tomarias posse da terra deles agora? \v 24 Por acaso tu não tomarás posse da terra que Camos, teu deus, te der? Portanto, toda a terra que Yahweh, nosso Deus, nos deu, nós tomaremos posse dela. \v 25 Ora, és tu melhor que Balaque, filho de Zipor, rei de Moabe? Por acaso ele ousou discutir com os israelitas, ou declarou guerra contra eles? \s5 \v 26 Enquanto Israel viveu por trezentos anos em Hesbom e nas suas vilas, e em Aroer e nas suas vilas, e em todas as cidades que estão ao longo das margens de Armom, por que, então, tu não as tomaste de volta naquele tempo? \v 27 Eu não te fiz nada de errado, mas tu estás cometendo um erro contra mim ao me atacar. Yahweh, o Juiz, decidirá hoje entre o povo de Israel e o povo de Amom’”. \v 28 Mas o rei dos amonitas rejeitou a advertência que Jefté enviou a ele. \s5 \v 29 Então, o Espírito de Yahweh veio sobre Jefté e ele passou por Gileade e Manassés, e passou por Mispá de Gileade, e de Mispá de Gileade ele passou pelos amonitas. \v 30 Jefté fez um voto a Yahweh e disse: “Se Tu me deres a vitória sobre os amonitas, \v 31 então, qualquer um que sair da porta da minha casa para ir ao meu encontro, quando eu voltar em paz dos amonitas, pertencerá a Yahweh, e eu o oferecerei como holocausto”. \s5 \v 32 Jefté passou pelos amonitas para lutar contra eles, e Yahweh lhe deu a vitória. \v 33 Ele os atacou e causou uma grande matança, desde Aroer até Minite, vinte cidades, e até Abel-Queramim. Assim, os amonitas foram colocados sob o controle do povo de Israel. \s5 \v 34 Jefté foi à sua casa em Mispá, e de lá sua filha saiu para encontrá-lo com tambores e danças. Ela era sua única filha. Além dela, ele não tinha nenhum outro filho ou filha. \v 35 Assim que ele a viu, rasgou suas vestes e disse: "Oh! Minha filha! Tu me entristeceste muito, e te tornaste aquela que me causa dor! Pois eu fiz um juramento a Yahweh, e não posso voltar atrás na minha promessa". \s5 \v 36 Ela lhe disse: "Meu pai, tu fizeste um voto a Yahweh; faze comigo o que prometeste, porque Yahweh te vingou dos teus inimigos, os amonitas". \v 37 Ela disse ainda ao seu pai: "Seja-me concedida esta promessa. Deixa-me sozinha por dois meses, para que eu vá e desça pelos montes, lamentando pela minha virgindade, eu e as minhas companheiras”. \s5 \v 38 Ele disse: "Vai". Ele a mandou embora por dois meses. Ela o deixou, ela com as suas companheiras, e lamentaram a sua virgindade nos montes. \v 39 No final dos dois meses, ela voltou ao seu pai, que fez com ela de acordo com a promessa do voto que ele fizera. Ora, ela nunca havia se deitado com homem algum, e isto se tornou um costume em Israel: \v 40 que as filhas de Israel, todo ano, por quatro dias, recontariam a história da filha de Jefté, o gileadita. \s5 \c 12 \p \v 1 Uma convocação veio para os homens de Efraim. Eles passaram por Zafom e disseram para Jefté: "Por que tu guerreaste contra o povo de Amom e não nos chamaste para ir contigo? Queimaremos a tua casa sobre ti". \v 2 Jefté lhes disse: "Eu e o meu povo estávamos em grande conflito com os povo de Amom. Quando eu vos chamei, não me livrastes deles. \s5 \v 3 Quando eu vi que vós não me livraríeis, confiei minha vida em minha própria força e combati o povo de Amom, e Yahweh me deu vitória. Por que viestes lutar contra mim hoje?". \v 4 Jefté juntou todos os homens de Gileade e lutou contra Efraim. Os homens de Gileade atacaram os homens de Efraim porque eles disseram: "Vós, gileaditas, sois fugitivos em Efraim e Manassés". \s5 \v 5 Os gileaditas tomaram as passagens do Jordão que levavam a Efraim. Quando qualquer um dos sobreviventes de Efraim dizia: "Deixai-me atravessar o rio", os homens de Gileade lhe diziam: "Tu és um efraimita?". Se ele respondesse: "Não", \v 6 então, eles diriam para ele: "Dize: chibolete". E se ele dissesse: "sibolete", porque não conseguia pronunciar a palavra corretamente, os gileaditas o prenderiam e o matariam nas passagens do Jordão. Quarenta e dois efraimitas foram mortos naquele tempo. \s5 \v 7 Jefté serviu como juiz sobre Israel por seis anos. Então, Jefté, o gileadita, morreu, e foi enterrado em uma das cidades de Gileade. \s5 \v 8 Depois dele, Ibsã, de Belém, serviu como juiz sobre Israel. \v 9 Ele tinha trinta filhos e trinta filhas. Estas foram dadas em casamento a outros homens de fora; e também de fora trouxe trinta mulheres para os seus filhos. Ele julgou Israel por sete anos. \s5 \v 10 Ibsã morreu e foi enterrado em Belém. \v 11 Depois dele, Elom, o zebulonita, serviu como juiz sobre Israel. Ele julgou Israel por dez anos. \v 12 Elom, o zebulonita, morreu e foi enterrado em Aijalom, na terra de Zebulom. \s5 \v 13 Depois dele, Abdom, filho de Hilel, o piratonita, serviu como juiz sobre Israel. \v 14 Ele teve quarenta filhos e trinta netos, que montavam setenta jumentos. Ele julgou Israel por oito anos. \v 15 Abdom, filho de Hilel, o piratonita, morreu, e foi enterrado em Piratom, na terra de Efraim, na região montanhosa dos amalequitas. \s5 \c 13 \p \v 1 O povo de Israel, mais uma vez, fez o que era mau aos olhos de Yahweh, e Ele os entregou nas mãos dos filisteus por quarenta anos. \v 2 Havia um homem de Zorá, do clã dos danitas, cujo nome era Manoá. Sua esposa, como era estéril, nunca havia dado à luz. \s5 \v 3 O Anjo de Yahweh apareceu à mulher e disse-lhe: “Até agora, tu não tens conseguido engravidar e não deste à luz. Porém, tu ficarás grávida e darás à luz um filho. \v 4 Agora, sê cuidadosa para não beber vinho ou bebida forte, nem comer qualquer coisa impura. \v 5 Vê, tu ficarás grávida e darás à luz um filho. Nenhuma navalha passará pela cabeça dele, porque o menino será nazireu para Deus, desde o ventre. Ele começará a libertar Israel das mãos dos filisteus. \s5 \v 6 Então, a mulher veio e disse ao seu marido: "Um homem de Deus veio até mim, e sua aparência era como de um anjo de Deus, e ele me causou muito medo. Eu não perguntei de onde veio e ele não me disse o seu nome. \v 7 Ele me disse: 'Vê! Tu ficarás grávida e darás à luz um filho. Então, não bebas vinho nem bebida forte, e não comas nenhuma comida que a Lei declara como impura, porque a criança será um nazireu de Deus, desde o tempo em que estiver no teu ventre até o dia da sua morte'''. \s5 \v 8 Então, Manoá orou a Yahweh e disse: "Ó, Senhor, por favor, faze com que o homem de Deus que Tu enviaste venha outra vez a nós e que ele nos ensine o que devemos fazer à criança que vai nascer". \v 9 Deus ouviu a oração de Manoá, e o Anjo de Deus veio novamente até a mulher quando ela estava sentada no campo. Mas Manoá, seu marido, não estava com ela. \s5 \v 10 A mulher correu rapidamente e disse ao seu marido: "Olha! O homem apareceu a mim, aquele que veio a mim outro dia!". \v 11 Manoá se levantou e seguiu sua esposa. Quando ele chegou até o homem, disse: "És tu o homem que falou com a minha esposa? ”. O homem disse: "Sou eu". \s5 \v 12 Então, Manoá disse: "Que as tuas palavras se tornem verdade; mas quais serão a regras para a criança, e qual será seu trabalho?". \v 13 O Anjo de Yahweh disse a Manoá: "Ela precisa fazer cuidadosamente tudo o que lhe disse. \v 14 Ela não poderá comer nada que venha da vinha e não poderá beber vinho ou bebida forte; não poderá comer nenhuma comida que a lei declara como impura. Ela deve obedecer tudo o que lhe ordenei para fazer". \s5 \v 15 Manoá disse ao Anjo de Yahweh: "Por favor, fica mais um pouco, para nos dar tempo para te preparar um cabrito". \v 16 O Anjo de Yahweh disse a Manoá: "Mesmo que Eu fique, não comerei da vossa comida, mas se tu preparares um holocausto, consagra-o para Yahweh". Manoá não sabia que era o Anjo de Yahweh. \s5 \v 17 Manoá disse ao Anjo de Yahweh: "Qual é o teu nome, para que te honremos quando a tua palavra se cumprir? ”. \v 18 O Anjo de Yahweh lhe disse: "Por que perguntas o Meu nome? Ele é maravilhoso!". \s5 \v 19 Então, Manoá pegou o cabrito com a oferta de cereal e ofereceu-os em cima da pedra a Yahweh. Ele fez algo maravilhoso enquanto Manoá e sua esposa estavam observando. \v 20 Quando a chama subiu do altar em direção ao céu, o Anjo de Yahweh subiu na chama do altar. Manoá e sua esposa viram isso e se prostraram com seus rostos em terra. \s5 \v 21 O Anjo de Yahweh não apareceu mais a Manoá nem à sua esposa. Então, Manoá soube que ele era o Anjo de Yahweh. \v 22 Manoá disse à sua esposa: "Certamente morreremos, porque vimos a Deus". \s5 \v 23 Mas sua esposa lhe disse: "Se Yahweh quisesse nos matar, Ele não teria recebido o holocausto e a oferta de cereais que nós Lhe demos. Ele não teria nos mostrado todas essas coisas, nem nos teria feito ouvir tais coisas neste tempo". \s5 \v 24 Algum tempo depois, a mulher deu à luz um menino, e chamou-lhe Sansão. O menino cresceu, e Yahweh o abençoou. \v 25 O Espírito de Yahweh começou a movê-lo em Maané-Dã, entre Zorá e Estaol. \s5 \c 14 \p \v 1 Sansão desceu a Timnate e ali viu uma mulher, uma das filhas dos filisteus. \v 2 Quando retornou, disse a seu pai e à sua mãe: "Vi uma mulher em Timnate, uma das filhas dos filisteus. Agora, tomai-a para ser minha esposa". \s5 \v 3 Seu pai e sua mãe lhe disseram: "Não existe mulher entre as filhas de nossos parentes ou entre todo o nosso povo? Tomarás esposa dentre os incircuncisos filisteus?". Sansão disse a seu pai: "Traze-a para mim porque, quando eu a vejo, é ela quem me agrada". \v 4 Mas seu pai e sua mãe não sabiam que isso vinha de Yahweh, pois Ele desejava criar conflito com os filisteus porque, naquele tempo, os filisteus dominavam Israel. \s5 \v 5 Então, Sansão desceu a Timnate com seus pais, e chegaram às vinhas de Timnate. Ali, um leão novo veio até ele, rugindo. \v 6 O Espírito de Yahweh veio repentinamente sobre Sansão, e ele, sem nada nas mãos, rasgou o leão ao meio, tão facilmente como se rasgasse um cabrito. Porém, não disse nada do que fizera ao seu pai ou à sua mãe. \s5 \v 7 Depois disso, ele foi e falou com a mulher, e ela foi agradável à vista de Sansão. \v 8 Alguns dias depois, quando voltou para casar-se com a mulher, desviou-se do caminho para ver a carcaça do leão; e eis que dentro dela havia um enxame de abelhas e mel. \v 9 Ele raspou o mel com as mãos e foi comendo pelo caminho. Quando aproximou-se de seu pai e de sua mãe, deu-lhes um pouco do mel e eles comeram, mas não lhes disse que havia tirado o mel do que havia sobrado do corpo do leão. \s5 \v 10 O pai de Sansão desceu para onde estava a mulher, e Sansão deu uma festa ali, pois esse era o costume dos noivos. \v 11 Assim que os parentes da mulher o avistaram, trouxeram trinta dos seus amigos para estarem com ele. \s5 \v 12 Sansão disse-lhes: "Vou contar-lhes um enigma. Se um de vós descobrir e me contar a resposta durante os sete dias da festa, distribuirei trinta vestes de linho e trinta conjuntos de roupas. \v 13 Mas, se não me responderdes, então vós me dareis trinta vestes de linho e trinta conjuntos de roupas". Responderam-lhe: "Dize-nos o enigma para o ouvirmos". \s5 \v 14 Ele lhes disse: "Do que come saiu comida, do forte saiu doçura". Mas seus convidados não descobriram a resposta em três dias. \s5 \v 15 No quarto dia, disseram à esposa de Sansão: "Engana teu marido para que nos forneça a resposta do enigma, ou queimaremos a ti e a casa do teu pai. Por acaso nos convidastes aqui para nos empobrecer? ”. \s5 \v 16 A mulher de Sansão começou a chorar na frente dele, dizendo: "Tu me odeias! Tu não me amas! Falaste um enigma a alguns do meu povo, mas não me revelaste a resposta". Sansão disse-lhe: “Olha aqui, se não revelei nem ao meu pai ou à minha mãe, por que revelaria a ti?". \v 17 Ela chorou durante os sete dias da sua festa. No sétimo dia, Sansão deu-lhe a resposta porque ela o pressionou muito. E ela contou aos parentes do seu povo. \s5 \v 18 Então, no sétimo dia, antes do sol se pôr, os homens da cidade responderam a Sansão: "O que é mais doce do que o mel? O que é mais forte do que um leão?". Sansão lhes disse: "Se não tivésseis arado com a minha novilha, não teríeis descoberto a resposta do meu enigma". \s5 \v 19 Então, o Espírito de Yahweh veio com poder sobre Sansão. Este desceu a Asquelom e matou trinta homens daquele lugar. Ele tomou despojo de roupas deles, e as deu aos que haviam respondido o enigma. Ardendo em furor, ele subiu para a casa do seu pai. \v 20 A mulher de Sansão foi entregue como esposa ao melhor amigo dele. \s5 \c 15 \p \v 1 Depois de alguns dias, durante o tempo da colheita de trigo, Sansão pegou um cabrito e foi visitar sua esposa. Ele disse para si mesmo: "Eu irei ao quarto da minha esposa". Mas o pai dela não lhe permitiu entrar. \v 2 O pai dela disse: "Eu realmente pensei que tu a odiavas, então, entreguei-a ao teu amigo. Sua irmã mais nova é mais bonita do que ela, não achas? Toma-a em seu lugar". \s5 \v 3 Sansão disse-lhe: "Desta vez, serei inocente se fizer algum mal aos filisteus". \v 4 Sansão foi e pegou trezentas raposas e as amarrou juntas pelas caudas, em pares. Então, pegou tochas e prendeu-as no meio de cada par de caudas. \s5 \v 5 Quando ele pôs fogo nas tochas, soltou as raposas dentro da plantação dos filisteus e elas colocaram fogo tanto nos feixes de grãos quanto nos cereais que havia no campo. As vinhas e os olivais também foram queimados. \v 6 Os filisteus perguntaram: "Quem fez isso?". Disseram-lhes: "Sansão, o genro do timnita, fez isso porque ele tomou a esposa de Sansão e a deu ao seu amigo". Então, os filisteus foram e a queimaram com o seu pai. \s5 \v 7 Sansão disse-lhes: "Se é isso o que vós fazeis, eu terei a minha vingança contra vós e depois de feita, pararei”. \v 8 Ele os atacou e cortou-lhes em pedaços, quadril e coxa, com uma grande matança. Depois, desceu e foi habitar em uma caverna na rocha de Etã. \s5 \v 9 Então, os filisteus subiram e prepararam-se para a batalha em Judá e posicionaram o seu exército em Leí. \v 10 Os homens de Judá disseram: "Por que viestes nos atacar?". Eles responderam: "Estamos atacando para capturar Sansão e fazermos a ele o que ele fez conosco". \s5 \v 11 Então, três mil homens de Judá desceram à caverna na rocha de Etã e disseram a Sansão: "Tu não sabes que os filisteus dominam sobre nós? O que é isso que fizeste conosco?". Sansão respondeu-lhes: "Eles fizeram comigo e então eu fiz com eles". \s5 \v 12 Disseram a Sansão: "Viemos aqui para te amarrar e te entregar nas mãos dos filisteus". Sansão disse-lhes: "Jurai-me que vós não me matareis". \v 13 Responderam-lhe: "Só iremos amarrar-te com cordas e te entregar a eles. Prometemos que não te mataremos". Então, amarraram-no com duas cordas novas e o tiraram da rocha. \s5 \v 14 Quando Sansão chegou a Leí, os filisteus vieram gritando assim que o encontraram. Mas o Espírito de Yahweh veio sobre ele de tal maneira que as cordas em seus braços tornaram-se como linho queimado e caíram de suas mãos. \s5 \v 15 Sansão encontrou uma queixada de jumento ainda fresca e, apanhando-a, matou com ela mil homens. \v 16 E disse: "Com a queixada de um jumento, montões sobre montões; com a queixada de um jumento matei mil homens". \s5 \v 17 Quando Sansão terminou de falar, lançou fora a queixada e chamou o lugar de Ramate-Leí. \v 18 Ele estava com muita sede e clamou a Yahweh, dizendo: "Tu deste esta grande vitória ao teu servo. Todavia, agora eu morrerei de sede e cairei nas mãos desses incircuncisos?". \s5 \v 19 E Deus abriu uma fonte em um lugar que fica em Leí, e saiu água. Quando ele bebeu, sua força retornou e ele reviveu. Então, ele chamou aquele lugar de En-Hacoré e está em Leí até hoje. \v 20 Sansão julgou Israel nos dias dos filisteus durante vinte anos. \s5 \c 16 \p \v 1 Sansão foi a Gaza e viu lá uma prostituta; então, deitou-se com ela. \v 2 E falaram aos gazitas: "Sansão está aqui". Os gazitas cercaram o lugar em segredo, e o esperaram durante toda a noite junto ao portão da cidade. Eles se mantiveram quietos durante toda a noite. Disseram: "Esperemos até o dia amanhecer, então o mataremos". \s5 \v 3 Mas Sansão ficou na cama só até a meia-noite. Então, ele se levantou e pegou os portões da cidade e suas duas colunas. Ele os arrancou do chão, com tranca e tudo, colocou-os sobre os ombros, e carregou-os até o topo da colina defronte de Hebrom. \s5 \v 4 Algum tempo depois, Sansão apaixonou-se por uma mulher que habitava no vale de Soreque. Seu nome era Dalila. \v 5 Os chefes dos filisteus vieram até ela e lhe disseram: "Engana Sansão para ver de onde vem a sua grande força, e como poderemos prevalecer sobre ele, como amarrá-lo sem que se solte, a fim de humilhá-lo. Faze isso, e cada um de nós te daremos mil e cem peças de prata". \s5 \v 6 Então, Dalila disse a Sansão: "Por favor, conta-me por que tu és tão forte, e como alguém poderia amarrar-te para que fosses dominado?". \v 7 Sansão disse a ela: "Se me amarrarem com sete cordas frescas de arco, que não forem secas, então me tornarei fraco, como qualquer outro homem". \s5 \v 8 Então, os governantes dos filisteus trouxeram a Dalila sete cordas frescas de arco, que ainda não se haviam secado, com as quais ela amarrou Sansão. \v 9 Dalila mantinha homens escondidos no interior do seu quarto. Ela disse a Sansão: "Os filisteus estão vindo sobre ti, Sansão!". Mas ele arrebentou as cordas frescas de arco como um fio de estopa quando toca o fogo. Assim, o segredo de sua força não foi descoberto. \s5 \v 10 Dalila disse a Sansão: "Tu me enganaste e me contaste mentiras. Por favor, conta-me como tu podes ser dominado". \v 11 Ele lhe disse: "Se me amarrarem com cordas novas, que nunca foram usadas para o trabalho, eu me tornarei fraco como qualquer outro homem". \v 12 Então, Dalila pegou cordas novas e o amarrou com elas. Depois disse: "Os filisteus estão vindo sobre ti, Sansão!". Homens estavam à espera no interior do quarto. Mas Sansão rompeu as cordas dos seus braços como se fossem um pedaço de linha. \s5 \v 13 Dalila disse a Sansão: "Até agora tu me enganaste e me contaste mentiras. Conta-me como podes ser dominado". Sansão lhe disse: "Se teceres as sete tranças do meu cabelo com um tecido em um tear, e pregar-lhe ao tear, serei como qualquer outro homem". \v 14 Enquanto ele dormia, Dalila amarrou as setes tranças do seu cabelo com um tecido em um tear, e pregou-as ao tear. Depois, ela lhe disse: "Os filisteus estão vindo sobre ti, Sansão!". Ele acordou do seu sono e arrancou o tecido e o prego do tear. \s5 \v 15 Disse-lhe ela: "Como podes dizer-me, 'Eu te amo', quando não compartilhas os teus segredos comigo? Tu zombaste de mim estas três vezes, e não me disseste como tens tão grande força". \v 16 Todos os dias, ela o pressionava com suas palavras; e o pressionou tanto, que ele desejava estar morto. \s5 \v 17 Então, Sansão contou tudo a ela, dizendo: "Nunca foi passada navalha em minha cabeça, pois sou nazireu de Deus desde o útero de minha mãe. Se a minha cabeça for raspada, então, minha força me deixará e eu me tornarei fraco como qualquer outro homem". \s5 \v 18 Quando Dalila viu que ele tinha contado toda a verdade, ela chamou os governantes dos filisteus, dizendo: "Vinde outra vez, pois ele me disse tudo". E eles foram até ela, trazendo a prata em suas mãos. \v 19 Ela havia feito Sansão adormecer em seu colo. Assim, chamou um homem para raspar suas sete tranças da cabeça. Ela começou a subjugá-lo, pois a força dele o havia deixado. \s5 \v 20 Dalila disse: "Os filisteus estão vindo sobre ti, Sansão!". Ele acordou do seu sono, dizendo: "Sairei como as outras vezes, e ficarei livre". Mas ele não sabia que Yahweh o havia deixado. \v 21 Os filisteus capturaram-no e arrancaram-lhe os olhos. Levaram-no para Gaza, o amarraram com grilhões de bronze e o fizeram girar a pedra de moinho da prisão. \v 22 Mas o cabelo em sua cabeça começou a crescer novamente, depois que havia sido raspado. \s5 \v 23 Então, os governantes filisteus reuniram-se para oferecer um grande sacrifício a Dagom, seu deus, para comemorar. Eles diziam: "Nosso deus derrotou Sansão, nosso inimigo, e o deu em nossas mãos". \v 24 Quando o povo o viu, louvaram o seu deus, e disseram: "Nosso deus derrotou o nosso inimigo e o entregou a nós; o destruidor do nosso país, que matou muitos dos nossos". \s5 \v 25 Quando eles estavam celebrando, disseram: "Chamai Sansão, para que ele nos faça rir". Chamaram Sansão para fora da prisão, para fazê-los rir. Fizeram-no ficar de pé entre os pilares. \v 26 Sansão disse ao jovem que segurava sua mão: "Deixa-me tocar os pilares nos quais o prédio se sustenta, para que eu me apoie neles". \s5 \v 27 Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres, e todos os governantes dos filisteus estavam lá. No terraço, havia cerca de três mil homens e mulheres olhando, enquanto Sansão os estava entretendo. \s5 \v 28 Sansão clamou a Yahweh, dizendo: "Senhor Yahweh, lembra-Te de mim! Por favor, fortalece-me somente esta única vez, Deus, para que eu me vingue, em um só golpe, dos filisteus, por arrancarem os meus dois olhos". \v 29 Sansão agarrou-se aos dois pilares do meio, nos quais o prédio se sustentava, e ele os empurrou, um pilar com sua mão direita, e o outro com a esquerda. \s5 \v 30 Sansão disse: "Que eu morra com os filisteus!". Ele empurrou com sua força, e o prédio caiu sobre os governantes e sobre todas as pessoas que lá estavam. Assim, as pessoas que ele matou quando morreu foram em maior número do que as que ele matou durante a sua vida. \v 31 Então, seus irmãos e toda a casa de seu pai desceram, tomaram-no e o levaram de volta. Eles o enterraram entre Zorá e Estaol, no túmulo de Manoá, seu pai. Sansão julgou Israel por vinte anos. \s5 \c 17 \p \v 1 Havia um homem na região montanhosa de Efraim, e seu nome era Mica. \v 2 Ele disse à sua mãe: "As mil e cem peças de prata que foram tiradas de ti, pelo que falaste uma maldição (eu a escutei), olha aqui: eu tenho a prata comigo. Fui eu que a roubei". Sua mãe lhe disse: "Que Yahweh te abençoe, meu filho!". \s5 \v 3 Ele devolveu as mil e cem peças de prata à sua mãe, e ela disse: "Dedico esta prata à Yahweh, para que meu filho faça imagens de escultura e de metal de fundição. Assim, agora eu a devolvo a ti". \v 4 Quando ele devolveu o dinheiro à sua mãe, ela tomou duzentas peças de prata e as deu a um ourives. Ele fez delas imagens de escultura e de metal de fundição, que foram colocadas na casa de Mica. \s5 \v 5 Esse homem, Mica, tinha uma casa de ídolos. Ele fez um colete sacerdotal e alguns deuses da casa, e constituiu um de seus filhos como sacerdote. \v 6 Não havia rei em Israel naqueles dias, e todos faziam o que lhes parecia certo aos seus próprios olhos. \s5 \v 7 Havia um jovem de Belém de Judá, da família de Judá, que era levita. Ele estava ali para cumprir seus deveres. \v 8 Esse homem deixou Belém de Judá para ir encontrar um lugar para morar. Enquanto viajava, ele veio à casa de Mica, na região montanhosa de Efraim. \v 9 Mica disse-lhe: "De onde vens?". O homem lhe respondeu: "Eu sou um levita de Belém de Judá, e estou viajando para encontrar um lugar em que possa morar". \s5 \v 10 Mica disse-lhe: "Mora comigo e sê para mim um pai e sacerdote. Eu te darei dez peças de prata por ano, um conjunto de roupas e tua comida". Então, o levita aceitou ficar em sua casa. \v 11 O levita estava contente em morar com aquele homem, e o jovem tornou-se para Mica como um de seus filhos. \s5 \v 12 Mica separou o levita para os deveres sagrados, e o jovem tornou-se o seu sacerdote, e ficou na casa de Mica. \v 13 Então, Mica disse: "Agora eu sei que Yahweh me fará bem, porque este levita tornou-se o meu sacerdote". \s5 \c 18 \p \v 1 Não havia rei em Israel naqueles dias. A descendência da tribo de Dã buscava um território para habitar, pois ainda não havia recebido nenhuma herança entre as tribos de Israel. \v 2 O povo de Dã enviou cinco homens dentre todos da sua tribo, homens que eram guerreiros experientes de Zorá e de Estaol, para espionar a terra a pé, e observá-la. Disseram-lhes: "Ide e observai a terra". Eles foram à região montanhosa de Efraim, para a casa de Mica, e passaram a noite ali. \s5 \v 3 Quando estavam perto da casa de Mica, reconheceram a fala do jovem levita. Então, pararam-no e perguntaram-lhe: "Quem te trouxe aqui? Que fazes neste lugar? Por que estás aqui?". \v 4 Ele lhes respondeu: "Isto é o que Mica fez a mim: ele me contratou para ser o seu sacerdote". \s5 \v 5 Eles pediram-lhe: "Por favor, busca conselho de Deus, para que saibamos se a nossa jornada será bem-sucedida". \v 6 O sacerdote lhes disse: "Ide em paz. Yahweh vos conduzirá no caminho em que deveis ir". \s5 \v 7 Então, os cinco homens saíram e foram para Laís, e avistaram os habitantes que viviam em segurança, da mesma maneira que os sidônios viviam: seguros e sem perturbações. Não existia ninguém que os houvesse conquistado, nem que os incomodasse por coisa alguma naquela terra. Viviam distantes dos sidônios e não tinham negócios com ninguém. \v 8 Os homens voltaram para a sua tribo em Zorá e Estaol. Seus parentes perguntaram-lhes: "Qual é o vosso relato?". \s5 \v 9 Eles lhes disseram: "Vinde! Vamos atacá-los! Vimos a terra e é muito boa. Não estais fazendo nada? Não demoreis para atacar e conquistar a terra. \v 10 Quando fordes, chegareis até um povo que pensa estar seguro. Aquela terra é extensa! Deus a entregou a vós. Um lugar onde não falta nada". \s5 \v 11 Seiscentos homens da tribo de Dã, armados com armas de guerra, partiram de Zorá e Estaol. \v 12 Subiram e acamparam em Quiriate-Jearim, em Judá. Por isso, as pessoas chamam aquele lugar de Maané-Dã até hoje. Isso fica a oeste de Quiriate-Jearim. \s5 \v 13 Dali, eles partiram para a região montanhosa de Efraim e foram para a casa de Mica. \v 14 Então, os cinco homens que haviam espionado a região de Laís disseram aos seus parentes: "Por acaso vós sabeis que nestas casas há um colete sacerdotal, alguns deuses da casa, uma imagem de escultura, e uma imagem de metal de fundição? Tomai decisão agora do que ireis fazer". \s5 \v 15 Então, eles partiram dali e foram à casa do jovem levita, à casa de Mica, e o cumprimentaram. \v 16 Ora, os seiscentos danitas, armados com armas de guerra, ficaram de pé à entrada do porta. \s5 \v 17 Os cincos homens que foram espionar as terras, chegaram ali e tomaram a imagem de escultura, o colete sacerdotal, os deuses da casa, e a imagem de metal de fundição, enquanto o sacerdote ficou de pé à entrada da porta, com os seiscentos homens armados com armas de guerra. \v 18 Quando eles entraram na casa de Mica e tomaram a imagem de escultura, o colete sacerdotal, os deuses da casa, e a imagem de metal de fundição, o sacerdote perguntou-lhes: "O que estais fazendo?". \s5 \v 19 Eles disseram-lhe: "Silêncio! Coloca tua mão sobre a boca e vem conosco, e sê para nós como pai e sacerdote. É melhor que sejas sacerdote da casa de um só homem ou o sacerdote de uma tribo e de um clã em Israel?". \v 20 O coração do sacerdote alegrou-se. Ele tomou o colete sacerdotal, os deuses da casa, e a imagem de escultura, e foi junto com o povo. \s5 \v 21 Então, eles se viraram e partiram, colocando as crianças pequenas à frente, assim como o gado e suas posses. \v 22 Quando estavam a uma boa distância da casa de Mica, os homens que estavam nas casas próximas de Mica foram convocados e alcançaram os danitas. \v 23 Eles gritaram aos danitas e estes, voltando-se, perguntaram a Mica: "Por que convocaste teus homens?". \s5 \v 24 Ele disse: "Roubastes os deuses que eu fiz, tomastes o meu sacerdote, e partistes. Que mais me restou? Como podeis me perguntar: 'O que te incomodas?'". \v 25 O povo de Dã lhe disse: "Não nos faças ouvir coisa alguma do que tu dizes, se não, alguns homens enfurecidos te atacarão, e tu e a tua família morrereis". \v 26 Então, o povo de Dã seguiu o seu caminho. Quando Mica viu que eles eram fortes demais para ele, virou-se e voltou para a sua casa. \s5 \v 27 O povo de Dã tomou o que Mica havia feito, assim como o seu sacerdote, e foram para Laís, para um povo que estava seguro, sem perturbações, e os mataram ao fio de espada e queimaram a cidade. \v 28 Não havia ninguém para resgatá-los, pois era um longo caminho até Sidom, e não tinham negócios com ninguém. Isso foi no vale perto de Bete-Reobe. Os danitas reconstruíram a cidade e se estabeleceram ali. \v 29 Chamaram a cidade de Dã, em homenagem a Dã, seu ancestral, aquele que fora um dos filhos de Israel. Anteriormente, o nome da cidade era Laís. \s5 \v 30 O povo de Dã levantou para si a imagem de escultura e Jônatas, filho de Gérson, filho de Moisés, ele e seus filhos, foram sacerdotes da tribo de Dã até o dia em que o povo foi para o cativeiro. \v 31 Assim, eles adoraram a imagem de escultura que Mica havia feito, durante todo o tempo em que a casa de Deus esteve em Siló. \s5 \c 19 \p \v 1 Naqueles dias, quando não havia rei em Israel, havia um homem, um levita, que morava na área mais remota da região montanhosa de Efraim. Ele tomou para si uma mulher, uma concubina, de Belém de Judá. \v 2 Mas sua concubina foi infiel a ele. Ela o deixou e voltou para a casa do seu pai, em Belém de Judá. E lá permaneceu por quatro meses. \s5 \v 3 Então, seu marido levantou-se e foi atrás dela, a fim de convencê-la a voltar. Seu servo o acompanhou com um par de jumentos. Quando seu marido chegou, ela o trouxe até seu pai, que ficou feliz quando o viu. \v 4 Seu sogro o convenceu a permanecer ali por três dias. Comeram, beberam e dormiram. \s5 \v 5 No quarto dia, ele se levantou cedo e se preparou para partir, mas o pai da mulher disse: "Fortalece-te com um pedaço de pão, depois, poderás ir". \v 6 Então, os dois sentaram-se para comer e beber juntos. O pai da moça disse ao genro: "Por favor, fica esta noite para te divertires”. \s5 \v 7 Quando o levita preparou-se para sair, o pai da jovem insistiu que ficasse. Então, ele mudou seu plano e passou a noite ali novamente. \v 8 No quinto dia, ele acordou cedo para sair, mas o pai da moça disse: "Fortalece-te, e espera até a tarde". Então, os dois fizeram uma refeição. \s5 \v 9 Quando o levita, sua concubina e seu servo levantaram-se para partir, o seu sogro, o pai da moça, disse-lhe: "Olha, agora o dia está avançando para a noite. Por favor, fica outra noite e alegra-te. Poderás levantar-te cedo amanhã e voltar para casa". \s5 \v 10 Mas o levita não estava disposto a ficar naquela noite. Ele levantou-se e saiu. Partiu em direção a Jebus (que é Jerusalém). Ele tinha um par de jumentos com selas, e sua concubina estava com ele. \v 11 Quando aproximaram-se de Jebus, já era quase o fim do dia, e o servo disse ao seu mestre: "Desviemos o nosso percurso para a cidade dos jebuseus, e passemos a noite ali". \s5 \v 12 Seu mestre lhe disse: "Não nos desviaremos para nenhuma cidade de estrangeiros que não pertença ao povo de Israel. Iremos até Gibeá". \v 13 O levita disse ainda ao seu jovem: "Vamos a um desses outros lugares e passaremos a noite em Gibeá ou Ramá". \s5 \v 14 Assim prosseguiram, e o sol se pôs quando se aproximavam de Gibeá, no território de Benjamim. \v 15 Eles se desviaram para lá a fim de passarem a noite em Gibeá. Eles entraram e se sentaram na praça da cidade, pois ninguém os recebeu em sua casa. \s5 \v 16 Então, ao anoitecer, um homem idoso estava vindo do seu trabalho. Ele era da região montanhosa de Efraim, mas estava morando por um tempo em Gibeá. Porém, os homens que moravam naquele lugar eram benjamitas. \v 17 Ele levantou seus olhos e, vendo o viajante na praça da cidade, disse: "Para onde vais? E de onde vens?". \s5 \v 18 O levita respondeu-lhe: "Estamos viajando de Belém de Judá para a parte mais remota da região montanhosa de Efraim, que é de onde eu sou. Fui a Belém de Judá e estou indo para a casa de Yahweh, mas não há ninguém que me receba em sua casa. \v 19 Temos palha e forragem para os nossos jumentos, e há pão e vinho para mim e para a tua serva que aqui está e para este jovem que acompanha os teus servos. Não nos falta nada". \s5 \v 20 O idoso os cumprimentou, dizendo: "Que a paz esteja convosco! Cuidarei de todas as vossas necessidades, só não passeis a noite na praça". \v 21 Então, o homem trouxe o levita para a sua casa e deu forragem aos seus jumentos. Lavaram seus pés, comeram e beberam. \s5 \v 22 Enquanto se divertiam, alguns homens da cidade, homens imprestáveis, rodearam a casa, batendo à porta. Falaram ao homem idoso, o senhor da casa: "Traze para fora o homem que trouxeste para a tua casa, para que tenhamos relações sexuais com ele". \v 23 O homem, o senhor da casa, foi até eles e disse-lhes: "Não, meus irmãos, por favor, não façais esse mal! Porque este homem é um hóspede na minha casa, não façais essa coisa maldosa! \s5 \v 24 Vede, minha filha virgem e a concubina dele estão aqui. Deixai-me trazê-las para fora agora. Violentai-as, fazei o que quiserdes com elas, mas não façais essa coisa maldosa com este homem!". \v 25 Porém, os homens não lhe deram ouvidos. Então, o homem tomou a sua concubina e a trouxe para fora para eles. Eles a tomaram, estupraram-na e abusaram dela durante a noite e, ao amanhecer, a deixaram ir. \v 26 Ao amanhecer, a mulher veio e caiu à porta da casa do homem, onde o senhor dela estava, e permaneceu deitada ali até o dia clarear. \s5 \v 27 Seu senhor levantou-se pela manhã, abriu as portas da casa e saiu para seguir a viagem. Ele viu a sua concubina deitada ali no chão com as suas mãos na soleira da porta. \v 28 O levita disse a ela: "Levanta-te. Vamos", mas não houve resposta. Ele a colocou sobre o jumento, e o homem partiu para casa. \s5 \v 29 Quando o levita chegou à sua casa, pegou uma faca, tomou a sua concubina e a cortou, membro por membro, em doze pedaços, e enviou os pedaços por todo o Israel. \v 30 Todos os que viram disseram: "Nunca se fez ou se viu tal coisa em todo o Israel, desde o dia em que o povo de Israel subiu da terra do Egito até hoje. Pensai nisto! Dai-nos conselho! Contai-nos o que se deve fazer!". \s5 \c 20 \p \v 1 Então, todo o povo de Israel saiu, como um só homem, de Dã até Berseba, incluindo a terra de Gileade, e se reuniram diante de Yahweh, em Mispá. \v 2 Os líderes de todo o povo e de todas as tribos de Israel tomaram os seus lugares na assembleia do povo de Deus. Quatrocentos mil homens a pé, capazes de lutar com a espada. \s5 \v 3 Ora, o povo de Benjamim soube que o povo de Israel havia subido a Mispá. E os israelitas disseram: "Contai-nos como essa maldade ocorreu?". \v 4 O levita, marido da mulher que havia sido assassinada, respondeu: "Eu cheguei a Gibeá no território que pertence a Benjamim, eu e a minha concubina, para passarmos a noite. \s5 \v 5 Durante a noite, os líderes de Gibeá me atacaram, cercando a casa com a intenção de me matar. Eles violentaram a minha concubina, e ela morreu. \v 6 Eu tomei a minha concubina, cortei o seu corpo em pedaços e os enviei para cada região da herança de Israel, por tamanho mal e ultraje por eles cometido em Israel. \v 7 Agora, todos vós, israelitas, dai aqui o vosso parecer e conselho!". \s5 \v 8 Todo o povo se levantou como um só homem, e disse: "Nenhum de nós irá para a sua tenda, e nenhum de nós voltará para casa! \v 9 Porém, faremos isto a Gibeá: nós a atacaremos, conforme o que o sorteio nos determinar. \s5 \v 10 Tomaremos dez homens de cada cem de todas as tribos de Israel, e cem de mil, e mil de dez mil, para fornecerem provisões para estes homens, para que, quando chegarem a Gibeá de Benjamim, eles os punam pela maldade que cometeram em Israel". \v 11 Então, todos os soldados de Israel ajuntaram-se contra a cidade, unidos como se fossem um só homem. \s5 \v 12 As tribos de Israel enviaram homens por toda a tribo de Benjamim, dizendo: "Que maldade é essa que ocorreu entre vós? \v 13 Portanto, entregai-nos esses perversos homens de Gibeá, para que os matemos e, assim, removamos por completo o mal de Israel". Porém, os benjamitas não deram ouvidos aos seus irmãos, o povo de Israel. \v 14 Então, o povo de Benjamim saiu das cidades e se reuniu em Gibeá, a fim de se preparar para lutar contra o povo de Israel. \s5 \v 15 O povo de Benjamim trouxe consigo, vindos de suas cidades para lutar naquele dia, vinte e seis mil soldados, que eram treinados para lutar com a espada. Além desses, havia setecentos homens selecionados dos habitantes de Gibeá. \v 16 Entre todos esses soldados, havia setecentos homens selecionados que eram canhotos, cada um dos quais era capaz de atirar uma pedra, com a funda, num fio de cabelo sem errar. \s5 \v 17 Os homens de Israel, sem incluir os de Benjamim, foram contados em quatrocentos mil. Todos treinados para lutar com a espada. Eram homens de guerra. \v 18 O povo de Israel levantou-se, subiu a Betel e consultou a Deus. Perguntaram-Lhe: "Quem de nós atacará o povo de Benjamim primeiro?". Yahweh disse: "Judá atacará primeiro". \s5 \v 19 Os israelitas levantaram-se ao amanhecer e moveram o seu acampamento para próximo de Gibeá. \v 20 Eles saíram para lutar contra Benjamim e tomaram seus postos de batalha contra eles, em Gibeá. \v 21 Os benjamitas saíram de Gibeá e mataram vinte e dois mil homens do exército de Israel naquele dia. \s5 \v 22 Mas os israelitas se fortaleceram e formaram uma linha de batalha no mesmo local em que haviam tomado suas posições no primeiro dia. \v 23 Então, os israelitas subiram e choraram perante Yahweh até a tarde e buscaram a direção de Yahweh. Eles perguntaram: "Devemos nos levantar novamente contra os nossos irmãos, os benjamitas?". Yahweh disse: "Atacai-os!". \s5 \v 24 Então, os israelitas foram enfrentar os benjamitas no segundo dia. \v 25 Nesse segundo dia, o exército de Benjamim veio de Gibeá ao encontro deles, e matou dezoito mil homens do povo de Israel. Todos esses eram treinados para lutar com a espada. \s5 \v 26 Então, todos os guerreiros de Israel, e todo o povo, subiram a Betel e choraram. E ali ficaram sentados diante de Yahweh. Eles jejuaram naquele dia até a tarde e ofereceram holocaustos e ofertas pacíficas perante Yahweh. \s5 \v 27 O povo de Israel perguntou a Yahweh (porque, naqueles dias, a Arca da Aliança de Deus estava presente ali, \v 28 e Fineias, filho de Eleazar, filho de Arão, estava ministrando perante a Arca naqueles dias): "Devemos partir para a batalha mais uma vez contra os benjamitas, nossos irmãos, ou devemos parar?". Yahweh disse: "Atacai, porque amanhã Eu vos auxiliarei a derrotá-los". \s5 \v 29 Então, Israel posicionou homens em locais secretos ao redor de Gibeá. \v 30 Os israelitas lutaram contra os benjamitas no terceiro dia, e formaram suas linhas de batalha contra Gibeá, como haviam feito antes. \s5 \v 31 Os benjamitas saíram e lutaram contra o povo, e foram atraídos para longe da cidade. Eles começaram a matar alguns do povo. Ali, cerca de trinta homens de Israel morreram nos campos e nas estradas. Uma das estradas subia para Betel e outra ia para Gibeá. \s5 \v 32 Então, os benjamitas disseram: "Eles estão derrotados e fogem de nós, como antes". Mas os soldados de Israel disseram: "Vamos recuar e atraí-los para fora da cidade, para as estradas". \v 33 Todos os homens de Israel levantaram-se de seus postos e formaram-se em linha de batalha em Baal-Tamar. Então, os soldados de Israel que se encontravam escondidos nos locais estratégicos atacaram de suas posições, a oeste de Gibeá. \s5 \v 34 Saíram dez mil homens selecionados de todo o Israel, contra Gibeá, e a batalha tornou-se feroz, mas os benjamitas não sabiam que o desastre estava próximo deles. \v 35 Yahweh derrotou Benjamim perante Israel. Naquele dia, os soldados de Israel mataram vinte e cinco mil e cem homens de Benjamim. Todos esses que morreram foram treinados para lutar com a espada. \s5 \v 36 Assim, os soldados de Benjamim viram que estavam derrotados. Os homens de Israel haviam cedido terreno a Benjamim, pois estavam contando com os homens que haviam-se posicionado nos locais secretos fora de Gibeá. \v 37 Então, os homens que estavam se escondendo levantaram-se e avançaram em direção a Gibeá e, ao fio de espada, mataram todos os que estavam na cidade. \v 38 O sinal combinado entre os soldados de Israel e os que estavam escondidos era que uma grande nuvem de fumaça subiria da cidade. \s5 \v 39 Quando o sinal foi enviado, os soldados de Israel se afastaram da batalha. Ora, os homens de Benjamim já haviam começado a atacar, e mataram em torno de trinta homens de Israel, e disseram: "É certo que estão derrotados perante nós, como na primeira batalha". \s5 \v 40 Mas, quando a coluna de fumaça começou a subir, os benjamitas viraram-se para trás e viram a fumaça subindo ao céu, vinda da cidade. \v 41 Então, os israelitas voltaram-se contra eles. Os homens de Benjamim ficaram aterrorizados, pois viram que o desastre havia chegado sobre eles. \s5 \v 42 Eles fugiram dos homens de Israel, escapando rumo ao deserto. Mas a batalha os alcançou. Os soldados de Israel saíram das cidades e os mataram onde eles estavam. \s5 \v 43 Cercaram os benjamitas e foram atrás deles, e os esmagaram em Noá, ao longo do caminho, até o leste de Gibeá. \v 44 Da tribo de Benjamim, dezoito mil morreram. Todos eles eram homens que se destacavam na batalha. \s5 \v 45 Eles se viraram e fugiram rumo ao deserto para a rocha de Rimom. Mas os israelitas mataram ainda cinco mil deles ao longo das estradas. E continuaram a perseguição, seguindo-os de perto até Gidom, e ali mataram mais dois mil. \v 46 Todos os soldados de Benjamim que caíram naquele dia foram vinte e cinco mil homens treinados para lutar com a espada. Todos esses se destacavam na batalha. \s5 \v 47 Mas seiscentos homens se viraram e fugiram para o deserto, rumo à rocha de Rimom, e ali ficaram por quatro meses. \v 48 Os soldados de Israel se voltaram contra os benjamitas e os mataram a fio de espada, incluindo os que estavam nas cidades, o gado, e tudo o que encontravam. Por fim, queimaram todos os povoados pelo caminho. \s5 \c 21 \p \v 1 Ora, os homens de Israel haviam feito uma promessa em Mispá: "Nenhum de nós dará sua filha para casar-se com um benjamita". \v 2 Então, o povo foi para Betel e ficou ali sentado diante de Deus até o anoitecer e, com altas vozes, choraram amargamente. \v 3 Eles clamaram: "Por que, Yahweh, Deus de Israel, isto aconteceu a Israel, que uma de nossas tribos esteja faltando hoje?". \s5 \v 4 No dia seguinte, o povo levantou-se cedo, construiu ali um altar, e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. \v 5 O povo de Israel disse: "Qual de todas as tribos de Israel não subiu para a assembleia de Yahweh?". Pois eles haviam feito uma promessa importante a respeito de quem deixasse de se reunir perante Yahweh, em Mispá. Eles haviam dito: "Ele certamente será condenado à morte". \s5 \v 6 O povo de Israel teve compaixão de seu irmão Benjamim. Eles disseram: "Hoje uma tribo foi cortada de Israel. \v 7 Quem dará esposas para aqueles que sobraram, sendo que nós fizemos uma promessa a Yahweh de que não permitiríamos que nenhum deles se casasse com nossas filhas?". \s5 \v 8 E disseram: "Qual das tribos de Israel não subiu até Yahweh, em Mispá?". Foi descoberto que ninguém de Jabes-Gileade havia ido para a assembleia. \v 9 Pois quando o povo foi posto de forma ordenada, viram que nenhum dos habitantes de Jabes-Gileade estava lá. \v 10 A assembleia mandou doze mil dos homens mais valentes com instruções para irem atacar os habitantes de Jabes-Gileade e matá-los, até mesmo as mulheres e as crianças. \s5 \v 11 Fazei isto: “Vós matareis todo homem e toda mulher que já dormiu com um homem". \v 12 Os homens acharam entre os que moravam em Jabes-Gileade quatrocentas moças que nunca tinham dormido com um homem e as levaram para o acampamento em Siló, em Canaã. \s5 \v 13 A assembleia inteira enviou uma mensagem ao povo de Benjamim, que estava na rocha de Rimom: que lhes estavam oferecendo paz. \v 14 Então, os benjamitas retornaram naquela hora e receberam as mulheres de Jabes-Gileade. Mas não havia mulheres suficientes para todos eles. \v 15 O povo teve pena do que havia acontecido com Benjamim, porque Yahweh fez uma divisão entre as tribos de Israel. \s5 \v 16 Então os líderes da assembleia disseram: "Como nós arranjaremos esposas para os benjamitas que restaram, já que as mulheres de Benjamim foram mortas?". \v 17 Disseram: "Deve haver herdeiros para os sobreviventes de Benjamim, para que uma tribo de Israel não seja destruída. \s5 \v 18 Nós não podemos lhes dar nossas filhas como esposas, pois o povo de Israel fez uma promessa: 'Maldito seja qualquer um que der uma esposa a Benjamim”. \v 19 Então disseram: "Vós sabeis que todo ano se realiza uma festa para Yahweh, em Siló (que é ao norte de Betel, a leste da estrada que sobe de Betel para Siquém, ao sul de Lebona)". \s5 \v 20 Eles instruíram os homens de Benjamim, dizendo: "Ide, escondei-vos e esperai nas vinhas. \v 21 Prestai atenção para o tempo em que as moças de Siló sairão para dançar. Então, correi para fora das vinhas e cada um de vós devereis tomar uma esposa das moças de Siló. Depois, voltai para a terra de Benjamim”. \s5 \v 22 Quando seus pais ou seus irmãos vierem para protestar a nós, diremos a eles: 'Tende piedade deles por nós! Deixai que elas fiquem, pois não conseguimos esposas para cada um deles durante a guerra. E vós sois inocentes, pois não fostes vós que destes as vossas filhas para eles’”. \s5 \v 23 Os benjamitas assim fizeram. Dentre as moças que estavam dançando, eles tomaram o número de mulheres que precisavam e as levaram para serem suas esposas. Eles foram e voltaram para o lugar de sua herança. E reconstruíram as cidades e moraram nelas. \v 24 Então, o povo de Israel deixou aquele lugar e foi para casa, cada um para sua tribo e clã, e cada um para sua própria herança. \s5 \v 25 Naqueles dias, não havia rei em Israel. Todos faziam o que achavam certo aos seus próprios olhos.